A maioria na Assembleia Municipal de Aveiro aprovou a integração do saldo de 52 milhões de euros de 2020 no orçamento de 2021.
Ribau Esteves explicou que o rácio de 1,5 entre receita e despesa vai ser alcançado em 2021 e abre caminho à libertação das regras do FAM.
O autarca fala em perspetiva sólida que irá passar pelo crivo de auditores e pelos gestores do Fundo de Apoio Municipal.
Da oposição repetiram-se criticas a uma política que repete os anteriores ciclos eleitorais. Disponibilidade financeira em ano eleitoral para convencer o eleitorado.
Francisco Picado, do PS, recordou debates recentes sobre o desafio para uma saída antecipada do FAM e diz que a resposta à existência de condições financeiras é dada pelo saldo (com áudio)
Ribau Esteves responde com o que diz ser mero exercício contabilístico.
E defende que quem não entender essa disponibilidade como positiva não vai entender a gestão seja de domínio público ou privado.
O autarca recorda que a capacitação financeira para poder lançar projetos é condição para garantir também comparticipação de fundos europeus.
E esclarece que mesmo que nem todos esses projetos sigam ao ritmo previsto, é necessário garantir a respetiva cabimentação financeira (com áudio)
No debate mantido em Assembleia Municipal, a maioria contou ainda com a palavra de apoio de Raul Martins que foi eleito pelo PS mas que agora está como independente.
O vogal entende que não é possível fazer um exercício simultâneo de critica ao saldo e à necessidade de concretizar mais obras (com áudio)