A cultura do arroz em Estarreja faz parte da tradição e identidade da região. Os férteis e alagadiços terrenos do Baixo Vouga Lagunar fornecem as condições ideais para o cultivo deste cereal, e os arrozais trazem encanto e vida às paisagens do concelho.
Desde a germinação da planta até ao bago de arroz cozinhado, há todo um ciclo com diversas etapas, como a sementeira, plantação, monda e colheita. Com a orientação de experientes produtores de arroz da região, o BioRia convida a recordar tempos idos, arregaçar as mangas e entrar [literalmente] nas terras férteis de Salreu e Canelas. Uma compilação de experiências únicas, da terra à degustação do bago, que lhe permitirá entender e valorizar como nunca o cultivo do arroz.
A próxima etapa acontece já este domingo, 18 de agosto, às 9h30, no Percurso do Rio Jardim do BioRia.
Este método pretende controlar espécies vegetais que competem com a planta-do-arroz e que reduzem o seu desenvolvimento e produtividade, e é por isso bastante importante no ciclo de cultivo. Uma atividade que no passado juntava dezenas de pessoas nos arrozais do Baixo Vouga Lagunar, e que permitirá a todos os participantes experienciar na primeira pessoa mais uma etapa da cultura do arroz.
Outrora impulsionador da economia local, o cultivo do arroz ganhará novo fôlego com a inauguração do museu Fábrica da História – Arroz, agendada para 14 de setembro, nas antigas instalações da “Hidro-Eléctrica” de Estarreja. Este novo equipamento cultural pretende avivar a memória e as tradições associadas ao cultivo do cereal e à indústria do descasque.