Aradas: "Decisões agora conhecidas demonstram que essas suspeições não tinham qualquer fundamento" - Catarina Barreto.

Aradas assinala o desfecho do processo que corria na IGF por acusação de assédio laboral.

A Junta de Freguesia acabou ilibada num processo que fez correr tinta e que foi dominante na campanha e uma das três condições colocadas pelos partidos da oposição para viabilizar o executivo minoritário de Catarina Barreto.

A autarca diz que a “justiça demora o seu tempo, mas nunca falha”.

“É este o sentimento da Junta de Freguesia de Aradas ao tomar conhecimento de duas decisões fundamentais que, nada mais do que isso, consubstanciam a postura verdadeira e séria com que sempre pugnou. Mesmo contra todas as perseguições e campanhas difamatórias a que foi sujeita, sobretudo durante este ano de eleições autárquicas”.

A autarca de freguesia revela que a Inspeção-Geral de Finanças (IGF) determinou o “arquivamento total” da ação de controlo relativa às alegações de assédio moral. Segundo ofício da IGF não terá sido possível provar, de “forma global e integrada”, o alegado assédio moral praticado junto de duas funcionárias da Autarquia.

Ainda assim assegura que vai acolher as recomendações emitidas pela IGF, “reforçando os procedimentos internos, formação e melhoria das condições de trabalho”.

Quanto ao recurso do processo sobre a entrega de documentos, a Junta de Freguesia assinala que foi dado provimento parcial.

Terá sido revogada a condenação para extrair fotocópias uma vez que “os documentos já estavam e continuam disponíveis”, rejeita a “alegação de nulidade, não tendo havido violação do contraditório” e “não há condenação por litigância de má-fé”.

A autarca de freguesia atira-se aos partidos e movimento da oposição que levaram os temas à campanha.

“Define-se que com todo o ruído causado, e que em nada deu, a oposição utilizou estes processos como arma política, procurando criar bloqueios e inviabilizar soluções de governação. As decisões agora conhecidas demonstram que essas suspeições não tinham qualquer fundamento, e nada mais conseguiram do que tentar atentar contra o bom nome da Junta de Freguesia de Aradas e dos órgãos executivos que, recorde-se, foram sempre eleitos em democracia”.

“A verdade vence sempre, mesmo quando alguns fazem tudo para a esconder. Vivemos meses difíceis. Meses de ataque, de insinuações, de tentativas de humilhação pública. Meses em que a oposição fez do ruído a sua arma e tentou transformar a nossa Freguesia num campo de batalha política, espalhando suspeitas, colocando em causa trabalhadores, usando pessoas e processos, semeando instabilidade e minando a confiança na Junta de Freguesia. Fizeram-no com intensidade, com insistência, em absoluta irresponsabilidade. Hoje ficaram sem argumentos. A nossa Oposição ficou sem narrativa, perderam as armas políticas que usaram (e abusaram) para tentar abalar a nossa credibilidade”.

“Esclarecidas todas as questões, a verdade prevaleceu e demonstrou quem sempre esteve por bem e quem apenas esteve por ego e para destruir. Quero, volvido este tempo, deixar uma mensagem clara a todos: Não entro em guerras políticas pequenas. Não respondo mais a insinuações e a falsas questões. Respondo com trabalho, transparência e responsabilidade, em prol de um bem comum, os Aradenses e a Junta de Freguesia de Aradas”.