O PS de Águeda admite que há carências no campo da saúde que é necessário cuidar e compromete-se a vincar junto das Autoridades de Saúde e do Governo a importância das políticas de proximidade.
Há mais de um ano que a União de Freguesias de Belazaima, Castanheira e Agadão está sem um serviço de saúde de proximidade, obrigando à deslocalização das populações, para Águeda e Aguada de Cima.
O PS defende que uma política estratégica de saúde, “não se pode somente reger por operacionalizações de escala”, mas tem também que considerar, as “especificidades do território e das populações, neste caso com elevado grau de envelhecimento e problemas de mobilidade territorial”.
Defende que mesmo em termos financeiros é menos oneroso optar pela deslocação de técnicos.
“As extensões de saúde existentes no concelho, com investimentos das Juntas, Câmara Municipal e em alguns casos das estruturas de saúde, tem condições básicas essenciais para a execução dos atos médicos relativos às consultas”.
Numa visita à União de Freguesias, a concelhia socialista elogiou projetos concretizados pelo Orçamento Participativo e deixou reparos no campo da saúde.
“A existência de um dia de consultas em zona serrana, representa mais, do que o número de utentes que médico e enfermeiro atendem num dia, tem impacto psicológico sobre a segurança das populações, quebra a sensação de isolamento e esquecimento, permite o acesso a idosos, com problemas e dificuldades de deslocalização que muitas vezes deixam arrastar as suas doenças, pelas dificuldades e incómodos do acesso aos serviços de saúde”.