Confirmado a renovação da concessão da Navalria à Westsea para manter a atividade de reparação naval na região. A administração do Porto de Aveiro diz que esse acordo está fechado e é uma boa notícia uma vez que que permite manter a capacidade instalada.
Braga da Cruz, presidente da administração portuária, revela que a Martifer continua a ter esse lugar de relevo ao nível da reparação e manutenção naval (com áudio)
Declaração de Braga da Cruz em Ílhavo num fórum sobre economia do mar e tecnologia no dia em que o primeiro navio de carga do Mundo movido parcialmente a energia eólica entrou no porto de Aveiro.
O “E-Ship 1” é um cargueiro que se distingue pela existência de quatro torres cilíndricas, de 27 metros de altura por quatro metros de diâmetro, que funcionam como rotores eólicos capazes de recolher a energia do vento para auxiliar a propulsão do navio.
Está dedicado ao transporte de equipamento eólico da sua proprietária, Enercon GmbH, considerado o terceiro maior fabricante de turbinas eólicas a nível mundial.
O exemplo da embarcação foi dado pelo administrador do Porto de Aveiro como uma das inovações no campo da tecnologia e da economia do mar. Braga da Cruz fez questão de deixar essa nota sobre a entrada do navio, ontem, no Porto de Aveiro, na apresentação do Projeto Platicemar que envolve empresas tecnológicas.
“É um investimento tecnológico que fez este navio com um sistema complementar de energia. Já o conhecia de Leixões mas julgo que é a primeira escala em Aveiro. É um sinal de tecnologias que chegam à via prática”.
O autarca de Ílhavo participou na abertura dos trabalhos para realçar a importância e o potencial de um país com plataforma marítima relevante no contexto internacional.
Fernando Caçoilo afirma que há países, como a Islândia, que são exemplo a defender esse património e que deveriam ser exemplo para Portugal.
“Temos que agarrar novamente esta questão do mar com ligação às novas tecnologias. Falamos de energia e biotecnologia entre outras. O mar é importante mas num país com mil kms de costa, para o que produzimos, os números no PIB deixam tristeza”.