Assinado o contrato de concessão do projeto de Parceria Público Privada (PPP) do primeiro troço de Alta Velocidade, que liga o Porto (Campanhã) a Oiã, e obras ainda antes do final do ano.
Concessão é válida por 30 anos e tem um custo que ascende a 1.661 milhões de euros.
O consórcio de empresas portuguesas LusoLav, liderado pela Mota-Engil, prepara-se para seguir para a obra que assinala a primeira etapa da Alta Velocidade em Portugal.
A cerimónia de assinatura com a Infraestruturas de Portugal decorreu esta terça e prevê um período de construção de cinco anos e manutenção de 25 anos, terminando em 2055.
Além dos 71 quilómetros de linha o acordo prevê a adaptação da atual Estação de Campanhã às necessidades da Alta Velocidade; uma nova estação e exclusivamente dedicada à nova linha de Alta Velocidade e uma outra dedicada ao trânsito rodoviário; ligações à Linha do Norte, nas proximidades de Canelas, e uma nova subestação de tração elétrica na zona de Estarreja.
Esta primeira etapa garantiu financiamento de 875 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento.
O Ministro das Infraestruturas e Habitação fala em “momento histórico” para Portugal e deixa alerta para o rigor necessário num projeto desta dimensão.
“Habituemo-nos a cumprir prazos, a cumprir orçamentos, a cumprir Portugal e as promessas que fazemos aos portugueses”.
Miguel Pinto Luz espera que seja oportunidade para afirmar a capacidade portuguesa em obras públicas.