O Investimento direto estrangeiro (IDE) na Região Centro gera um volume de negócios equivalente a 22% do produto regional, assegurando 28 mil postos de trabalho na Região Centro. Esta é uma das conclusões de um estudo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), que tem vindo a acompanhar o IDE na perspetiva de aprofundamento do conhecimento sobre a presença de empresas estrangeiras na Região Centro, no esforço de captação e acolhimento de novas iniciativas e no acompanhamento de eventuais obstáculos à atividade destas empresas.
Recorrendo a diversas fontes, a CCDRC procedeu a um inventário que identificou 334 investimentos estrangeiros na Região, dos quais só em 200 casos se obteve informação financeira. A Região de Aveiro surge como um dos pólos importantes a par de Coimbra e Viseu Dão-Lafões com peso relevante da indústria automóvel e da fileira do papel e da floresta (que representam 49% do volume total de negócios). O IDE gera um volume de negócios que equivale a cerca de 22% do produto regional e está associado a cerca de 2,65% do emprego total da Região Centro. Os países que mais contribuem para o IDE regional são a França, a Alemanha, a Espanha e os Estados Unidos (que, em conjunto, representam 52% do volume de negócios das empresas com capital estrangeiro presentes na Região e asseguram 65% do emprego criado).
Ana Abrunhosa, presidente da CCDRC, “congratula-se com estes resultados”, que refletem o facto da Região Centro “ser cada vez mais atrativa para os investidores”. “É uma prioridade da CCDRC acompanhar os projetos de IDE instalados ou que se pretendem instalar na Região, bem como apoiar os esforços nacionais para captação de novos investimentos”.