A guerra na Europa e as novas políticas dos EUA vão atrasar a transição energética no setor dos transportes e a Prio quer mostrar que há soluções de transição já existentes que incorporam uso de recursos renováveis.
Mensagem deixada esta terça-feira na etapa do roteiro europeu “Tour d’Europe”, em iniciativa dedicada às energias limpas.
Em dia visita ao Complexo de Novas Energias, no terminal de granéis líquidos do porto de Aveiro, a empresa sedeada na Gafanha da Nazaré, apresentou-se confiante na utilização de combustíveis 100% renováveis.
Cristina Borges Correia, diretora de inovação da Prio, assegura que há soluções de transição já disponíveis mas admite ser cada vez mais difícil cumprir as metas traçadas para a mobilidade sustentável (com áudio)
Os biocombustíveis como resposta imediata para os principais agentes económicos no setor dos transportes.
A responsável pelo setor de inovação da Prio, a maior empresa do distrito de Aveiro, admite que a estratégia europeia para a descarbonização possa sofrer atrasos.
O clima de guerra, a incerteza nas economias e os sinais políticos dados por Donald Trump são razões que justificam essa visão.
Cristina Borges admite que os investimentos da UE em políticas de defesa também podem pesar no abrandamento das políticas dedicadas à transição energética (com áudio)
O Tour d’Europe de passagem pelo Porto de Aveiro.
Trata-se de uma iniciativa que reúne a cadeia de valor da indústria automóvel europeia.
Uma “viagem por estrada” para demonstrar a disponibilidade e o potencial dos combustíveis renováveis como uma solução imediata para impulsionar a descarbonização e contribuir para a neutralidade climática.
Carros e camiões com o logótipo distintivo "Tour d’Europe" deram início, a 25 de março, em Madrid, a uma viagem de três meses por diversos países com o intuito de demonstrar o potencial de descarbonização dos combustíveis renováveis, aumentar a consciencialização sobre a sua acessibilidade e facilidade de utilização na Europa e realçar o seu significativo papel na conquista do objetivo da UE de atingir a neutralidade climática até 2050.