A Comissão de Trabalhadores da Renault Cacia fala em “prepotência”, “falta de respeito” e “confronto com os trabalhadores” por considerar que não há valorização. Considerada a melhor fábrica de caixas de velocidade do grupo Renault, a empresa terá decidido, segundo a comissão, “cortes no prémio”, “atrasos na sua evolução profissional” e abuso ao nível do trabalho precário. Diz que esse esforço e compromisso não está a ser reconhecido e respeitado e antevê instabilidade social. Em causa as regras do prémio “Eficácia” e as Evoluções Profissionais.
A Comissão de Trabalhadores fala de um cenário de "quero, posso e mando", “falta de respeito e confronto”, “entra e sai constante de trabalhadores”, “uso e abuso dos trabalhadores com vínculo precário em que cerca de 300 trabalhadores são de empresas de aluguer de trabalhadores, que estão a ocupar postos de trabalho permanentes e, por isso, deveriam ser trabalhadores efectivos da Renault”.
Num sinal que pode indiciar o endurecimento de medidas de luta, a Comissão responsabiliza a Administração por eventuais conflitos laborais e sociais que se venham a desenvolver na empresa e apela à alteração de comportamento. João Almeida diz que este momento pode ter reflexos na paz social alcançada no último Acordo Sócio-Laboral (com áudio).