A Associação Empresarial de Águeda escreveu ao Ministro das Finanças a falar dos “elevados custos administrativos” causados às empresas, especialmente às Micro e PME’s, face às frequentes atualizações de software informático resultantes das constantes alterações legislativas (SAFT-faturas, SAFT- guias de transporte, Declaração Mensal de Remunerações (DMR).
“Tudo isto resulta de um claro aproveitamento das software houses para imporem aos seus clientes a aquisição de várias versões porque a última é a que comporta o cumprimento das obrigações legais, tudo isto com sobrecusto para as empresas e que se torna mais penoso para as Micro e PME’s”, salienta Ricardo Abrantes na missiva enviada ao Governo.
“Sabemos que o mercado na União Europeia rege-se pela concorrência, mas a concorrência torna-se monopólio quando todas as empresas ficam alinhadas na mesma estratégia de preços, aumentando-os sistematicamente, num aproveitamento claro das circunstâncias oferecidas pelas alterações legislativas com implicações informáticas”.