Águeda celebra a mais recente de fundos para grandes investimentos e antevê uma fase de expansão ao nível industrial.
A Autarquia viu aprovada candidatura de mais de 20 milhões de euros para Área de Acolhimento Empresarial de Nova Geração e revela que é o “maior valor de fundos comunitários alguma vez aprovado para infraestruturas no Município”.
Esta operação no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência vai dotar o Parque Empresarial do Casarão (PEC) de condições e infraestruturas que o vão tornar “verdadeiramente competitivo”.
Com esta verba, financiada a 100% pelo PRR, a Câmara vai instalar painéis fotovoltaicos e uma estrutura de armazenamento de energia para autoconsumo, bem como a infraestruturação de uma ilha de qualidade de serviço e estabilidade energética, a instalação de sistemas partilhados de abastecimento elétrico de veículos ligeiros e pesados e ainda melhorar a cobertura de comunicações móveis no PEC, com rede 5G.
A estes investimentos somam-se, reforça Jorge Almeida, os que estão neste momento em curso, com a segunda fase de infraestruturação do PEC (num investimento de 2,7 milhões de euros), bem como a ligação do parque ao IC2 (também inscrita no PRR e cujo investimento será de seis milhões de euros) e o Eixo Rodoviário Aveiro-Águeda (com investimento previsto de 40 milhões de euros, financiado também pelo PRR).
“Vamos ter imenso trabalho pela frente para concretizar em simultâneo e num curto espaço de tempo todos estes projetos”, disse o Presidente da Câmara de Águeda, salientando que com estes recursos “Águeda dá um salto enorme na capacidade de atração de investimento e no apoio à competitividade das empresas, cativando para o Município ainda mais empresas e trabalhadores”.
Jorge Almeida avançou que na segunda fase de infraestruturação do PEC, em curso, já quase não há lotes disponíveis para venda, estimando que a Câmara deverá avançar para uma terceira fase tendo em conta o sucesso desta e o interesse demonstrado “e em carteira” de algumas empresas, a que se somam, agora, as novas condições do parque.
A candidatura envolve ainda a criação de um sistema integrado de gestão contra incêndios com a criação de uma equipa de prevenção e primeira intervenção, que prestará apoio ao dispositivo do sistema de proteção civil.
Esta área, que passa também pela dotação de equipamento tecnológico ao longo do parque e a criação de centro de comando ligado à ANPC e Bombeiros, entre outros, contempla um investimento de 1,08 milhões de euros a concretizar até maio de 2024.