O presidente do Valonguense afirma que depois da agressão ao guarda-redes da sua equipa seria impensável retomar o jogo da subida na Vista Alegre.
Pedro Dias analisou o episódio do passado domingo em declarações ao jornal Record.
“Como é que existiam condições se o nosso guarda-redes foi para o hospital? Como é que se poderia reiniciar a partida quando o adversário tem a claque mesmo atrás da nossa baliza?”, questiona o dirigente que não entende a falta de policiamento em jogo de subida.
Já o guarda-redes João Moutela, de 20 anos, formado no Beira-Mar, Feirense e CB Estarreja, admitiu ter sido atingido por uma vuvuzela (corneta popularizada no mundial da África do Sul).
“Estou de consciência tranquila porque a única coisa que fiz foi rir quando fui beber água. De repetente olhei para o campo e tinha o adepto, atrás, com uma vuvuzela, que me bateu na cabeça” explica o atleta em declarações ao Record salientando que sentiu medo e que foi ao hospital por sentir tonturas.
O presidente do Vista Alegre admite que o clube venha a ser penalizado pela entrada em campo de um adepto que terá agredido o guarda-redes do Valonguense mas assegura que havia condições de segurança para levar o jogo até final nos 10 minutos que restavam.
João Machado fala em ato isolado e desmente a existência de agressão a murro.
Reafirma que o clube colabora com as autoridades para identificar o adepto que entrou em campo em hora negra para uma equipa que estava em dia de festa e a vencer por 2-0, pronta para celebrar a subida de divisão.
Algo que João Machado acredita ser concretizado no próximo fim de semana em Bustos.