Situação praticamente normalizada nas estradas da região depois do fim de semana de mau tempo e de alagamentos.
A GNR informa que na área do Comando Territorial de Aveiro “a maior parte das estradas” já reabriram à circulação.
Há, no entanto, alguns casos de interdição.
A Rua Carral em Nariz tem como alternativa a rua Direita da Verba e Rua Direita de Nariz; a EN 16 e EN 16-2 tem como alternativas as ruas interiores da localidade de Frossos; a EN 16, KM 11.900, em Azenhas, tem como alternativa a estrada que liga as Azenhas ao Salgueiral; a Rua do Parque Fluvial em Sernada do Vouga tem como alternativa a zona do apeadeiro de Sernada e a Praça da Republica em Macieira de Cambra tem como alternativa a Rua do Vale, Avenida Dr. António Fonseca e Praça da Republica.
A Junta de Alquerubim informou, ontem, ao final do dia, que o pontelhão da estrada que liga Alquerubim a Fontinha ruiu e há riscos naquela área. Um abatimento no piso que deverá merecer análise das autoridades.
Quanto à chuva provocou alagamentos em Águeda e no Baixo Vouga, na zona de Angeja, e provocou a “tradicional cheia de Natal” nas instalações do Futebol Clube Bom-Sucesso.
É desta forma que o presidente do clube fala das consequências da intempérie. Pedro Silva diz que é “difícil sobreviver desta forma em que todas as energias e finanças vão para a recuperação das infraestruturas”.
Deixa apelo ao apoio público para tentar superar mais um momento negativo tantas vezes repetidos nos últimos anos.“Não pode ser possível que ao clube lhe sejam imputados todos estes gastos absolutamente incomportáveis”.O dirigente diz que é importante refletir sobre as causas.
“Razões várias que ultrapassam o clube como impermeabilização dos solos a montante e a falta de limpeza da linha de água em todo o seu curso que faz aumentar o caudal e ultrapassar as margens que o próprio, durante muitos anos, definiu na paisagem, são razões que nos ultrapassam. A juzante, na zona urbana contígua, o problema das inundações só não se verifica porque a área do estádio funciona como bacia de retenção e espraiamento da água, evitando males maiores, nas habitações. O que é absolutamente injusto é que uma associação como o FCB, que luta com enormes dificuldades para ter na prática desportiva centenas de jovens, ter de pagar a fatura”.
E deixa um recado a entidades públicas que gerem temas ligados ao ambiente e solos.
“É ridícula a abordagem pública, APA e ICNF, a matérias como esta. Pergunto se terá de haver tantas vítimas como nos fogos florestais, que daí decorrente, se criaram leis mais assertivas e fiscalizações menos tolerantes, para que a administração passe, também nesta matéria, a ser rigorosa(?) Até lá, espera-se e desespera-se”.