Afonso Henrique continua a sonhar com a criação do museu da cerâmica.
O escultor aproveitou a abertura de uma exposição temática na Fundação António Pascoal para lembrar que esta tem sido uma luta com muitos anos.
A autarquia tem dado sinais de trabalhar nesta ideia de criar um espaço que faça jus à tradição cerâmica na região.
Entre empresas desta área industrial e artistas com reconhecimento nacional e internacional, há todo um legado que o escultor gostaria de ver perpetuado.
Deixa o secreto desejo de ver a antiga Fábrica Campos como espaço dedicado a essa memória (com áudio)
A exposição “50 nascimentos e uma morte”, da autoria de Afonso Henrique, foi oportunidade para juntar os apreciadores do escultor aveirense, nascido em Ermesinde, em 1948, mas com vida instalada na cidade de Aveiro desde 1972.
Uma vida como designer e escultor em várias fábricas cerâmicas artísticas (Faianças de S. Roque, Aleluia, Artibus e Vista Alegre, entre outras).
Tem o nome ligado ao lançamento da Feira de Artesanato da Região de Aveiro em 1976 e esteve na origem da associação “A Barrica”.
É também conhecido como o autor das quatro estátuas de figuras típicas colocadas na Ponte-Praça e responsável pela criação de 100 figuras típicas que retratam usos e costumes no País.
Artista com vida marcada pelas mãos no barro e com memórias que o ligam a Aveiro e à figura de António Pascoal (com áudio).