Novo Museu retrata ciclo do arroz em Estarreja.

Estarreja inaugura, este sábado, o Museu Fábrica da História do Arroz.

Depois de um processo de reabilitação da antiga “Hidro-Elétrica” de Estarreja, antiga fábrica de descasque de arroz, nasce o museu Fábrica da História – Arroz num investimento global de 1,7 milhões de euros (1,2M€ na empreitada, acrescidos de 500 mil euros na museografia), com uma comparticipação comunitária através do Portugal 2020 de 870 mil euros.

Com inauguração marcada para este sábado, dia 14, às 17h00, o museu é um espaço museológico, de memória coletiva, ligado ao território e à identidade do cultivo do arroz no Baixo Vouga Lagunar.

A cerimónia, às 17h, será presidida pelo Primeiro-Ministro de Portugal, Luís Montenegro, acompanhado pela Ministra da Cultura, Dalila Rodrigues.

O circuito museológico, com recurso a novas tecnologias, procura o reencontro com as técnicas, os métodos e os saberes das atividades produtivas tradicionais do cultivo do arroz, potenciando a leitura e a interpretação da relação harmoniosa entre as atividades do homem e da natureza.

A coordenadora do museu Fábrica da História – Arroz, Juliana Cunha, realça que o projeto “envolveu a comunidade na construção do percurso expositivo”.

A exposição permanente contará a “história da cultura do arroz no concelho de Estarreja e da indústria do descasque, sem esquecer as gentes da terra que estão envolvidas neste património identitário.”

Mencionando em primeiro lugar “o envolvimento da comunidade no processo de preparação do Museu, desde as pessoas ligadas à memória daquele espaço, até aos orizicultores, numa apropriação afetiva do projeto, o que, desde logo, tem um enorme impacto social”, Isabel Simões Pinto, vereadora da cultura, salienta que “salvaguardar o património cultural, valorizar o património natural e incrementar e encorajar a cultura do Arroz, tão identitária do nosso território, são os grandes objetivos deste projeto museográfico que se enquadra na estratégia integrada de desenvolvimento municipal e promoção do território.”

O espaço está instalado em edifício próximo da estação da CP.