Mário Ruivo é figura incontornável da vivência das comunidades pisscatórias pelo conhecimento que emprestou ao setor das pescas e Ílhavo dá nota da gratidão com a exposição inaugurada na celebração do Dia Internacional dos Museus.
O Museu Marítimo de Ílhavo tem patente ao público a exposição “Mar Oceano: Legado de Mário Ruivo” em que evoca a figura do biólogo e oceanógrafo enquanto defensor da relação da Humanidade com o Oceano.
Esta exposição parte das campanhas que realizou na frota bacalhoeira, entre 1955 e 1961.
Normalmente a bordo do Navio-Hospital Gil Eannes, equipado com um laboratório de bordo, Mário Ruivo, liderava as equipas de investigação e visitava vários navios, em especial, o Navio Motor Capitão João Vilarinho.
Maria Eduarda Gonçalves, víuva de Mário Ruivo, diz que existia um lado humanista que conduziu a carreira do investigador e que estava associada à importância de espécies como o bacalhau e a sardinha para a economia das famílias (com áudio)
A exposição contou com o apoio da fundação Mário Soares e Maria Barroso entre outras figuras dos meios académicos, investigadores reconhecidos pelo papel que Mário Ruivo teve na criação de correntes de investigação (com áudio)
Esta exposição retrata campanhas realizadas na frota bacalhoeira, entre 1955 e 1961, quando analisou os aspetos biológicos do bacalhau no âmbito da Orgão Internacional de Gestão de Pescarias do Atlântico Noroeste.
Carreira que passou também pela UNESCO.
Com o programa criado para assinalar o Dia Internacional dos Museus, a autarquia de Ílhavo vinca o seu estatuto de Município Marítimo.
João Campolargo explicou na abertura da expsoição que o objetivo é manter essa dinâmica (com áudio)