A cultura como porta para um tempo e um espaço diferente em que o ser humano reflete e garante autonomia e capacidade crítica.
Laborinho Lúcio e Isabel Pires de Lima concordam que a cultura tem que ser uma necessidade permanente mesmo colocada em perspetiva com a vida e o mundo laboral.
O antigo Ministro da Justiça, magistrado e escritor esteve, hoje, em Ílhavo, no Encontro Nacional de Serviços Educativos e Mediação.
E foi no evento “Territórios Públicos”, promovido pelo 23 Milhas, que defendeu uma escola mais voltada para as artes, as letras e o pensamento critico.
Laborinho Lúcio falou de um tempo em que o acelerador tecnológico está a dominar as áreas de formação.
Considera que as escola devem preparar tanto para enfrentar o emprego como o desemprego (com áudio)
Laborinho Lúcio e as reflexões próprias de um tempo que anuncia carros autónomos e mais tempo para o ser humano conversar.
O escritor diz que só falta perceber de que vão falar os seres humanos nesse tempo de ócio.
Uma forma de dizer que a cultura não é resposta para aposentados ou quem dispõe de tempo livre mas uma forma de vida devidamente integrada no dia a dia.
Isabel Pires de Lima concorda que há na escola uma responsabilidade suprema ao nível da arte por abrir portas a uma suspensão do tempo (com áudio)