Aveiro prepara-se para a estreia de um novo festival dedicado ao jazz.
A primeira edição decorre a 7 e 8 de setembro com espetáculos ao pôr-do-sol em áreas públicas disposto a apostar em novos talentos.
Elisa Rodrigues, João Hasselberg & Pedro Branco, Lokomotiv e Maria João (na foto) - OGRE (Trio Eléctrico) são figuras da primeira edição.
Jazz, Sunset e Meia terá palco instalado na escadaria do edifício Fernando Távora. É uma coprodução da Câmara de Aveiro, do Teatro Aveirense e "Aveiro com Paixão".
Neste evento de entrada gratuita, a Escadaria do Edifício Fernando Távora acolhe uma programação variada, sempre em torno do jazz, a partir das 14h00.
Pelas ruas da cidade haverá performances que antecedem os concertos na escadaria e conversas com figuras do mundo da música.
O principal destaque do Jazz, Sunset e Meia é o Palco Aveiro com Paixão que conta com alguns dos melhores nomes do jazz nacional como Maria João Trio Ogre, Lokomotiv, Elisa Rodrigues e João Hasselberg & Pedro Branco.
As estes artistas já confirmados, juntam-se Palankalama e Troll's Toy, cujos concertos decorrem no Palco Toc'Aqui a partir das 17h00 nos dias 7 e 8 de setembro, respetivamente, no seguimento das "Conversas de Esplanada".
Um dos objetivos do Jazz, Sunset e Meia é também a sensibilização do seu público para a música jazz feita em Portugal e fazê-lo de uma forma “descontraída” na presença de profissionais de destaque da área.
Haverá "Conversas de Esplanada", tertúlias sobre temas relacionados com música em que profissionais da indústria e entendidos na área falam à vontade, sem filtros.
As "Conversas de Esplanada" acontecem nos dois dias do Festival com início às 15h00 no Palco Toc'Aqui.No primeiro dia o tema é "Música, Inpiração e/ou Transpiração" e este será debatido por José Pedro Leitão, Maria João Grancha e Miguel Araújo.
No dia 8 de setembro fala-se sobre "Música, Arte e/ou Negócios" com José Pina, Vasco Sacramento e Ricardo Fino.
O Jazz, Sunset e Meia inclui ainda na sua programação uma seleção de música ambiente diária, apoiada no jazz português, feita por Luís Figueiredo, músico e docente na Universidade de Aveiro e Cocktails Sonoros servidos por André Martins, um bartender português de destaque, distinguido no Top 12 Portuguese Bartenders WorldClass 2017.
A presença no espaço público, com entradas livres, e os espetáculos ao desafio (duelos ao sol) assumem a “democratização” do jazz num festival que o promotor Afonso Miranda quer “para todos” (com áudio)