O Festival Rádio Faneca faz balanço a mais uma edição e conclui que viveu este ano a “maior enchente de sempre”.
O evento cultural que marca a paisagem no centro histórico de Ílhavo, entre 7 e 9 de junho, mobilizou a comunidade.
Revela que o segundo dia de festival foi o mais participado mas prefere uma análise qualitativa para defender o evento da visão dos críticos.
“Mas para a organização do Rádio Faneca, que pertence ao 23 Milhas, projeto cultural do Município de Ílhavo, não são os números que mais importam, mas o crescimento de um festival que continua a reforçar a sua ligação à comunidade, a levar centenas de pessoas de fora para o íntimo da vida ilhavense e a criar uma vivência especial e única em toda a zona histórica de Ílhavo”.
A sétima edição acentuou o lugar da palavra em conversas, poesia, humor, histórias e música e promete reforçar essa aposta nos próximos anos.
“E é para isso que o Rádio Faneca quer tornar-se mais forte: para que se fale do passado, pensando-se no futuro; para que se olhe para dentro sem que se mine o que parte de fora; para que tudo tenha lugar a discussão e reflexão e para que os palcos sejam cada vez mais de todos e para todos”.
A intervenção surge em defesa de um modelo que reflete e questiona.
“Um festival que se torna, assim, também uma plataforma de debate de vários assuntos que são relevantes na cultura nacional e na ilhavense, na dinâmica mundial e na local, desde a generosidade da Dona Piedade à igualdade de género”.