Águieda reforça a aposta no setor cultural com um ciclo de exposições que promete marcar a paisagem.
A Biblioteca Municipal Manuel Alegre tem patente, até dia 26 deste mês, a exposição didática “Património Aquático”.
Esta iniciativa engloba três exposições distintas, nomeadamente uma mostra de caricaturas que surge no âmbito do Projeto Cinco: “5 Municípios. 5 Culturas. 5 Sentidos” (um projeto de programação cultural em rede que envolve os Municípios de Águeda, Idanha-a-Nova, Óbidos, Lousã e São Pedro do Sul), bem como uma exposição de fotografia com paisagens aquáticas do concelho e uma mostra de esculturas que integram também o projeto europeu C-Change (programa URBACT), através do qual a cultura assume um papel ativo na luta contra as alterações climáticas.
“Estas exposições, para além da sua riqueza cultural, têm como pano de fundo os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável que sublinham a importância dos valores de preservação, reutilização e educação em torno do património natural”, referiu Elsa Corga, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Águeda.
Outra das apostas é o ciclo de exposições que se prolonga até Maio do próximo ano no ciclo “O Desenho como Pensamento”, com direção artística de Alexandre Baptista.
São 18 exposições individuais, uma coletiva e ainda uma outra da coleção Norlinda e José Lima, para além de seis conversas temáticas.
No sábado, foram inauguradas as exposições “Escavando o Deserto”, de Maria Trabulo, no salão de chá da Alta Vila; “Blue”, de Joana Pimentel, que está patente em dois locais distintos, uma no Espaço Santos, na Rua Luís de Camões, e outra na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA); e “O tempo já cá não deveria estar”, de Cecília Costa, no Instituto da Vinha e do Vinho (IVV).
“Sermos um território de cultura valoriza e muito a nossa forma de estar na vida e é uma mais-valia indiscutível para todos”, sublinhou o Edil, Jorge Almeida.