O Movimento Juntos pelo Rossio afirma que o requerimento entregue ao Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) para a Classificação de Interesse Público do conjunto arbóreo do Jardim do Rossio continua em tramitação e que ao contrário do que afirmava Ribau Esteves em novembro de 2019 não foi indeferido.
O ICNF pede informação adicional sobre os 25 plátanos e as 4 palmeiras das canárias que estão, ao momento, a ser objeto de nova apreciação quanto à sua classificação como arvoredo de interesse público.
Ao Movimento Junto pelo Rossio é pedido que proceda ao estudo fitossanitário das Palmeiras e um estudo dendrocronológico.
“O nosso movimento informa que esses estudos já estão a ser realizados por entidades públicas competentes e os subsequentes resultados serão divulgados mal sejam conhecidos”.
David Iguaz já explicou que esse processo está numa fase em que há “pedido de elementos adicionais” para um eventual classificação da parte da instituição.
Perante este pedido de elementos adicionais, o movimento que é contra a construção de estacionamento subterrâneo no Rossio acusa Ribau Esteves de ter mentido aquando do alegado “indeferimento do Requerimento entregue ao ICNF para a classificação de Interesse Público do conjunto arbóreo do Jardim do Rossio”.
Afirma que esta questão é já do conhecimento do autarca, notificado pelo ICNF e informado pelo próprio movimento.
O Movimento estranha a falta de divulgação dos pareceres pedidos à autarquia e ainda o atraso na comunicação do resultado do concurso público internacional do projeto de requalificação do rossio e ponte de praça e as verdadeiras razões pelas quais o projeto terá encontrado “percalços” conforme divulgado pelo presidente da Câmara em Assembleia Municipal.
A Câmara de Aveiro diz que perante processos em Tribunal responde no Tribunal e aponta o dedo ao que diz ser a politização de vários dossiês.
“Acompanhamos o processo junto do ICNF. Não há resposta pública. David Iguaz é vereador informal do PS. Temos processos em tribunal que estamos a gerir. Não há declarações públicas para um ativista político”.