Contestatários do abate de árvores denunciam tentativa de agressão em obra junto à EBN 2,3 de São Bernardo.

2020-11-14 09:53

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O Presidente da Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA) e do Movimento “Juntos pelo Rossio” afirmam-se alvo de agressão por elementos, alegadamente, ligados à equipa subcontratada pela PAVIAZEMEIS na obra de reabilitação do espaço público junto à EB2,3 de Sao Bernardo.

Tudo terá acontecido na manhã de ontem quando se procedia ao abate de árvores contestado pelos movimentos cívicos e quando os dois dirigente tentavam o embargo extrajudicial de obra.

Os dirigentes estiveram na Assembleia Municipal de Averio, à noite, para denunciar o caso.

Joaquim Pinto diz que se tratou de uma ação intimidatória (com áudio)

Revelam que chamaram a PSP mas que os homens sairam do local antes da chegada da Polícia.

“A polícia chegou rápido, mas não a tempo para identificação dos agressores e das pessoas da equipa”.

Na Assembleia pediram a instauração de um inquérito.

“Exigimos um inquérito interno na C.M.A. para saber quem esteve na origem da contratação dos homens que supostamente foram contratados para agredir e intimidar cidadãos que pudessem chegar ao local para impedir o abate das árvores. Exigimos um inquérito interno na C.M.A. para saber quem foram as pessoas da equipa que estiveram no local para abate das árvores e, em particular, os dois homens, identificados em vídeo e fotografias, que agrediram o Presidente da Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA) e do Movimento Juntos pelo Rossio. Exigimos saber quem estava a acompanhar a obra por parte da Câmara Municipal de Aveiro e que relatório foi apresentado nos serviços”.

Ribau Esteves acusa os dois dirigentes de perpetrarem uma ação ilegal ao perturbar uma obra devidamente legalizada.

O autarca entende que os rostos da contestação são os mesmos em várias plataformas e procuram criar polémica (com áudio)

David Iguaz considera inadmissível o ocorrido e reforça o apelo ao apuramento da verdade do que aconteceu em São Bernardo.

“Chegar a esta ponto não era necessário. Acho que ninguém quer processos judiciais. Nós também não queremos. Mas se não há diálogo não temos outra opção”.

A interação entre a Câmara de Aveiro e os movimentos cívicos começou no Rossio mas tem passado por diferentes intervenções públicas e está, agora, focada no abate de árvores.

O autarca aproveitou a intervenção para dizer que o ICNF voltou a chumbar a classificação do conjunto arbóreo do Rossio.

Ribau Esteves lembra que é a fase final do processo mas ainda com contestação do Movimento Juntos pelo Rossio (com áudio)