PSD de Aveiro culpa governo por crise na saúde. Exige reforma no sns e novo curso de medicina.

2023-10-16 07:32

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O PSD Aveiro crítica o Governo pela falta de reformas no SNS e pede a abertura do curso de Medicina na UA em 2024/2025.

Tomada de posição no fim de semana em que a urgência cirúrgica do Hospital Infante D. Pedro encerrou durante a noite.

A Comissão Política do Partido Social Democrata da Secção de Aveiro (PSD Aveiro) considera “incompreensível” o encerramento no período noturno da urgência de cirurgia geral no Hospital de Aveiro, de 14 para 15 e de 15 para 16 de outubro, facto que imputa ao Governo do Partido Socialista.

“Na governação do Estado e nomeadamente na Saúde, a única preocupação do PS, ano após ano, é a de vencer eleições, deixando apodrecer a situação nacional, revertendo medidas do Governo do PSD

e fazendo muito pouco para adequar o Sistema Nacional de Saúde às exigências dos novos tempos, mantendo e intensificando uma lógica de gestão da Saúde alicerçada a 100% no Orçamento de Estado e na Administração Pública, com perdas de causa e de eficiência a vários níveis”, acusam os Sociais Democratas.

A nota divulgada no fim de semana faz a defesa da reforma global do SNS, fim do conflito com os médicos, a aplicação da Unidade Local de Saúde e a criação do curso de Medicina em Aveiro balizando o próximo ano letivo (2024/2025) como data de referência.

Uma posição que não deixou de lado os médicos que recusam mais horas extraordinárias para lá das 150 anuais.

Deixou apelo “à mais ponderada e fria reflexão da sua posição, que com esta decisão colocam em causa a saúde e a vida de muitos Cidadãos”.

Faz apelo à sensibilização de todos os médicos que realizam o seu serviço no SNS, em Aveiro, para que “tenham em conta o seu papel indelével na nossa sociedade e exerçam o seu trabalho com o maior respeito pelo direito à Saúde dos doentes e da comunidade, colocando-os sempre à frente de qualquer outra variável – sem, obviamente, colocar em causa premência e razão das suas reivindicações, provocadas pela ingerência do Governo do Partido Socialista (PS)”.