Universidade, e agora?
A entrada na universidade é um passo importante na vida dos jovens e dos seus pais. À alegria da nova etapa junta-se alguma ansiedade e muitos gastos que devem ser planeados em conjunto e com antecedência. Ao valor da propina anual acrescem gastos com material diverso, que podem variar de curso para curso, pelo que devem ser revistos com frequência. O cenário complica-se quando o estudante é colocado numa universidade fora da sua área de residência. Nestes casos, os custos fixos podem aumentar significativamente, na medida em que incluem alojamento, viagens e alimentação. Para além disso, apesar de fixos, são custos que dependem dos preços médios praticados na localidade de destino, pelo que procurar informações junto de conhecidos e ir ao local ver e comparar preços, pode ser uma boa forma de construir uma primeira versão do orçamento de gastos mensais futuros. Por fim, acordar num valor fixo para a mesada, permite que o jovem estudante usufrua de alguma independência sem perder o sentido de responsabilidade na gestão das suas finanças pessoais.
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Episódios
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ImagemDicas para poupar na conta do supermercado (III)27.09.2023Ouvir
Já aqui foi mencionada a importância de preparar a ida ao supermercado para reduzir o peso desta despesa no orçamento familiar. Contudo, a prudência não é apenas necessária antes de ir às compras. Há cuidados essenciais para poupar e tomar boas decisões também durante o processo da compra. A primeira dica é seguir de perto a lista elaborada previamente, evitando acrescentar produtos não previstos, exceto naqueles casos em que percebemos ter havido algo importante e necessário que ficou de fora.
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ImagemDívida pública: o que é?08.09.2023Ouvir
Todos os anos o Governo elabora o Orçamento do Estado, prevendo as receitas provenientes dos impostos e as despesas com as administrações centrais, regionais, locais e fundos da Segurança Social. A partir daí, as contas de um país assemelham-se às das famílias: se as despesas forem superiores às receitas ocorre um défice orçamental, o que implica, ou uma redução dos gastos, ou o recurso a empréstimos. Quando se financia, o Governo aumenta a dívida pública do Estado.
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ImagemPorque é que os bancos centrais sobem as taxas de juro?06.09.2023Ouvir
Os bancos centrais, como BCE, são instituições públicas independentes sem natureza comercial, com poderes exclusivos de emissão de moeda e controlo de reservas nacionais, que garantem a viabilidade do sistema financeiro atuando como credores de última instância dos bancos comerciais. Têm como missão principal garantir a estabilidade de preços, controlando a inflação quando os preços sobem e a deflação quando estes descem. Como a deflação contrai a economia e aumenta o desemprego, é normal estabelecer uma meta de inflação moderada de 2% para incentivar um crescimento económico gradual.
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ImagemLiteracia financeira infantil18.08.2023Ouvir
Num mundo em que temos acesso a tanta informação, nem sempre o essencial é passado aos mais novos. Sendo certo que a infância é uma fase preponderante do desenvolvimento humano, é neste momento que se devem começar a incutir os conceitos básicos de literacia financeira. Tudo pode começar com um simples mealheiro, incitando ao exercício da poupança.
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ImagemAnsiedade financeira17.08.2023Ouvir
A preocupação com a sustentabilidade das nossas finanças pessoais é um sentimento natural e responsável. No entanto, situações de desemprego, acumulação de dívidas ou antecipação de despesas volumosas podem gerar ansiedade financeira, uma sensação permanente de inquietação e desconforto com questões relacionadas com dinheiro, ou com a falta dele.