Revenge spending

Hoje falamos de revenge spending, a expressão anglo-saxónica que em português se traduz como "consumo de vingança". Trata-se de um fenómeno motivado por uma reação comportamental a períodos de privação de consumo e consequente aumento forçado das taxas de poupança. O revenge spending caracteriza-se por uma falsa sensação de riqueza aliada a um consumo desregrado sem qualquer justificação lógica que não seja a simples vontade de gastar por vingança dos momentos em que não foi possível fazê-lo, como é o caso dos longos períodos de confinamento provocados pela recente pandemia. Neste contexto, o importante é procurar não cair em exageros e ter consciência que estes comportamentos impulsivos, que até trazem alguma satisfação imediata, podem comprometer seriamente a saúde das finanças pessoais. Para evitar surpresas e arrependimentos, nada como procurar manter bons hábitos financeiros, seguir os planos definidos no orçamento familiar e evitar a todo o custo o recurso a cartões de crédito.
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Episódios
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ImagemCompras online11.10.2022Ouvir
São os jovens adultos aqueles que mais compram pela internet, mas uma grande parte dos consumidores apresenta uma propensão cada vez maior para esta forma de consumo. A comodidade de comprar sem sair de casa, em qualquer dia e a qualquer hora, é a principal vantagem das compras online, mas não é a única! Há ainda descontos exclusivos, variedade na escolha, facilidade em comparar preços, acesso a opiniões da comunidade, e maior reserva no processo de compra. Mas há cuidados especiais a ter.
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ImagemContabilização de encargos mensais23.09.2022Ouvir
Para que o orçamento familiar seja uma verdadeira ferramenta de gestão das finanças pessoais, a sua elaboração deve ser precedida de um exercício de identificação do valor total dos encargos mensais e da sua distribuição por tipologia de despesa. Ter uma noção destes gastos não é o mesmo que saber exatamente onde e quando se gasta, pelo que o primeiro passo é proceder ao registo diário de pagamentos, desde as pequenas despesas, como o café ou o jornal, àquelas que ocorrem apenas uma vez por ano ou de forma não periódica.
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ImagemDia Mundial sem Carros22.09.2022Ouvir
O desenvolvimento económico das sociedades fomentou o uso do automóvel, que aos poucos se impôs como o principal meio de locomoção. O automóvel é hoje parte integrante das nossas vidas e se, por um lado, possibilita deslocações rápidas e cómodas, por outro é visto como grande responsável pela libertação e acumulação de gases poluentes na atmosfera, intensificando o efeito de estufa e agravando o aquecimento global do planeta. Para sensibilizar a população mundial para um uso mais responsável do automóvel, celebra-se hoje, dia 22 de setembro, o Dia Mundial sem Carros.
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ImagemCertificados de Aforro21.09.2022Ouvir
Investir em Certificados de Aforro pode ser uma forma de rentabilizar poupanças nos casos em que se pretendem soluções de baixo risco e elevada liquidez. Os Certificados de Aforro procuram captar as poupanças das famílias, pelo que a sua aquisição representa um empréstimo de dinheiro ao Estado, que é quem garante o capital investido. Cada subscrição vence juros trimestrais capitalizados automaticamente até ao prazo máximo de 10 anos. À taxa de juro base acrescem prémios de permanência de 0,5% do 2º ao 5º ano e de 1% do 6º ao 10º ano.
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ImagemUniversidade, e agora?12.09.2022Ouvir
A entrada na universidade é um passo importante na vida dos jovens e dos seus pais. À alegria da nova etapa junta-se alguma ansiedade e muitos gastos que devem ser planeados em conjunto e com antecedência. Ao valor da propina anual acrescem gastos com material diverso, que podem variar de curso para curso, pelo que devem ser revistos com frequência. O cenário complica-se quando o estudante é colocado numa universidade fora da sua área de residência. Nestes casos, os custos fixos podem aumentar significativamente, na medida em que incluem alojamento, viagens e alimentação.