Num mundo em que temos acesso a tanta informação, nem sempre o essencial é passado aos mais novos. Sendo certo que a infância é uma fase preponderante do desenvolvimento humano, é neste momento que se devem começar a incutir os conceitos básicos de literacia financeira. Tudo pode começar com um simples mealheiro, incitando ao exercício da poupança. Outra boa prática, é a de consciencializar as crianças para os gastos, integrando-as na elaboração da lista de compras e dando a conhecer as contas lá de casa, permitindo assim que comecem a distinguir aquilo que é essencial para a satisfação das necessidades básicas, do que é acessório. Responsabilizar os mais novos, fazendo com que se sintam parte do processo de gestão do orçamento familiar, é algo que os motiva e torna atentos ao que os rodeia, pelo que devemos fomentar a sua participação e permitir que, aos poucos, desenvolvam um comportamento económico saudável. Crianças informadas hoje serão adultos mais conscientes amanhã.