Até quando guardar as faturas?
A compra de bens e serviços deve ser sempre acompanhada de fatura com nº de contribuinte. Este comprovativo de pagamento é não só útil perante a autoridade tributária, mas essencial no caso de ser necessário acionar garantias ou comprovar despesas já pagas. Para efeitos de IRS, a regra geral é a de que as faturas que surgem automaticamente no portal e-fatura podem ser descartadas; no entanto, nos casos em a sua introdução é manual, a fatura deve ser guardada durante 4 anos. Para efeitos de comprovativo de pagamento, prescrição de direitos de cobrança ou reserva de garantia, os períodos mínimos para guardar as faturas dependem do tipo de bens e serviços. Relativamente aos serviços de eletricidade, água, gás, telecomunicações, restauração e alojamento, as faturas devem ser preservadas durante 6 meses. No caso de obras domésticas, os comprovativos devem ser guardados durante 1 ano. Este período estende-se a 2 anos nos casos de reparação automóvel, 3 anos na compra de bens móveis, como eletrodomésticos, e a 5 anos para os pagamentos de rendas, condomínio e serviços de empreitada em imóveis.
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Episódios
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ImagemDicas para poupar na conta do supermercado (III)27.09.2023Ouvir
Já aqui foi mencionada a importância de preparar a ida ao supermercado para reduzir o peso desta despesa no orçamento familiar. Contudo, a prudência não é apenas necessária antes de ir às compras. Há cuidados essenciais para poupar e tomar boas decisões também durante o processo da compra. A primeira dica é seguir de perto a lista elaborada previamente, evitando acrescentar produtos não previstos, exceto naqueles casos em que percebemos ter havido algo importante e necessário que ficou de fora.
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Os bancos centrais, como BCE, são instituições públicas independentes sem natureza comercial, com poderes exclusivos de emissão de moeda e controlo de reservas nacionais, que garantem a viabilidade do sistema financeiro atuando como credores de última instância dos bancos comerciais. Têm como missão principal garantir a estabilidade de preços, controlando a inflação quando os preços sobem e a deflação quando estes descem. Como a deflação contrai a economia e aumenta o desemprego, é normal estabelecer uma meta de inflação moderada de 2% para incentivar um crescimento económico gradual.
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Num mundo em que temos acesso a tanta informação, nem sempre o essencial é passado aos mais novos. Sendo certo que a infância é uma fase preponderante do desenvolvimento humano, é neste momento que se devem começar a incutir os conceitos básicos de literacia financeira. Tudo pode começar com um simples mealheiro, incitando ao exercício da poupança.
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A preocupação com a sustentabilidade das nossas finanças pessoais é um sentimento natural e responsável. No entanto, situações de desemprego, acumulação de dívidas ou antecipação de despesas volumosas podem gerar ansiedade financeira, uma sensação permanente de inquietação e desconforto com questões relacionadas com dinheiro, ou com a falta dele.