Ursula von der Leyen define orçamento da UE como Plano Marshall para recuperação da Europa
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, proferiu um discurso na sessão plenária do Parlamento Europeu, de 16 e 17 de abril, sobre a ação coordenada da UE para combater a pandemia de coronavírus e as suas consequências. A presidente prestou homenagem a memória das dezenas de milhares de europeus que perderam a vida. As suas histórias reforçam a nossa determinação em fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para salvar vidas.
A presidente Ursula von der Leyen expressou um pedido de desculpas à Itália, em nome da Europa, por não estar ao lado do país desde o início da crise. No entanto, os muitos exemplos de cooperação europeia das últimas semanas — com médicos, equipamento médico e doentes em movimento através das fronteiras — mostraram que «a Europa se tornou num modelo de solidariedade para o mundo». Passando em revista as medidas sem precedentes tomadas pela UE para proteger os meios de subsistência das pessoas, a presidente destacou que «A Europa fez mais nestas últimas quatro semanas do que nos primeiros quatro anos da última crise». Olhando para o futuro, a presidente von der Leyen afirmou que era o «momento de superarmos as nossas antigas divisões, litígios e recriminações. (…) De nos prepararmos para enfrentar um novo mundo. De utilizarmos todas as capacidades do nosso espírito comum e a força dos nossos objetivos partilhados. O ponto de partida deverá ser tornar as nossas economias, sociedades e modo de vida mais sustentáveis e resilientes.». Apelando à unidade da Europa com coragem, confiança e solidariedade na crise e para além dela, a presidente delineou o caminho para a recuperação: precisamos de «investimentos maciços no relançamento das nossas economias. Precisamos de um Plano Marshall para a recuperação da Europa, que deverá ser imediatamente posto em prática. Só existe um instrumento que merece a confiança de todos os Estados-Membros, que já se encontra disponível e que pode produzir esses resultados rapidamente. Trata-se de uma ferramenta transparente e que já passou o teste do tempo enquanto instrumento de coesão, convergência e investimento. Esse instrumento é o orçamento europeu. O orçamento europeu será a principal força motriz da nossa retoma económica.». Para terminar, a presidente destacou a necessidade de continuar a investir no Pacto Ecológico Europeu e de assegurar que a recuperação económica assenta na coesão e na convergência para ajudar os países e regiões mais afetados pela crise
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