Porquê uma Estratégia do Prado ao Prato?
A crise do coronavírus sublinhou a importância de um sistema alimentar sólido e resiliente que funcione em todas as circunstâncias e consiga garantir o acesso a alimentos suficientes a preços acessíveis para os cidadãos. Também nos tornou mais conscientes da inter-relação entre a nossa saúde, os ecossistemas, as cadeias de abastecimento, os padrões de consumo e os limites do planeta. É evidente que precisamos de fazer muito mais para nos mantermos a nós mesmos e ao nosso planeta saudáveis. A atual pandemia é apenas um exemplo. A ocorrência cada vez mais frequente de secas, inundações, incêndios florestais e novas pragas constitui um aviso constante de que o nosso sistema alimentar está ameaçado e deve tornar-se mais sustentável e resiliente. A estratégia estabelece objetivos ambiciosos:
- reduzir em 50 % a utilização de pesticidas químicos e o risco deles decorrente e em 50 % a utilização dos pesticidas mais perigosos até 2030,
- reduzir as perdas de nutrientes em, pelo menos, 50 %, garantindo simultaneamente que não há deterioração da fertilidade dos solos, o que reduzirá a utilização de fertilizantes em, pelo menos, 20 % até 2030,
- reduzir em 50 % as vendas de agentes antimicrobianos para animais de criação e de aquicultura até 2030,
- e estender a agricultura biológica a 25 % das terras agrícolas até 2030.
Por último, a estratégia inclui também o objetivo de que todas as zonas rurais tenham acesso a banda larga rápida até 2025, a fim de permitir a inovação digital.
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Episódios
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ImagemRelatório sobre o desempenho da investigação e inovação: permitir à Europa liderar a transição ecológica e digital16.06.2020Ouvir
A Comissão publicou o seu mais recente relatório sobre o desempenho da UE em matéria de ciência, investigação e inovação, analisando o desempenho europeu no contexto mundial. O relatório destaca a necessidade da investigação e inovação (I&I) para apoiar o crescimento sustentável e inclusivo das empresas, das regiões e dos países, garantindo que ninguém fica para trás na busca de reforço dos sistemas de inovação, especialmente nas regiões menos desenvolvidas.
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ImagemUE mobiliza doadores internacionais para apoiar refugiados venezuelanos e países da região11.06.2020Ouvir
A União Europeia e o Governo espanhol organizaram ontem a Conferência Internacional de Doadores, num gesto de solidariedade para com os refugiados e migrantes venezuelanos e os países da região, com o apoio do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e da Organização Internacional para as Migrações (OIM). Os doadores internacionais comprometeram-se a afetar um total de 2,544 mil milhões de euros (dos quais 595 milhões em subvenções), com a União Europeia e seus Estados-Membros mobilizando 231,7 milhões de euros em financiamento.
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O novo mecanismo de recuperação e resiliência prestará apoio financeiro em larga escala às reformas e aos investimentos realizados pelos Estados-Membros, com o objetivo de atenuar o impacto económico e social da pandemia de coronavírus e tornar as economias da UE mais sustentáveis, resilientes e mais bem preparadas para os desafios colocados pelas transições ecológica e digital.