Porquê uma Estratégia do Prado ao Prato?

A crise do coronavírus sublinhou a importância de um sistema alimentar sólido e resiliente que funcione em todas as circunstâncias e consiga garantir o acesso a alimentos suficientes a preços acessíveis para os cidadãos. Também nos tornou mais conscientes da inter-relação entre a nossa saúde, os ecossistemas, as cadeias de abastecimento, os padrões de consumo e os limites do planeta. É evidente que precisamos de fazer muito mais para nos mantermos a nós mesmos e ao nosso planeta saudáveis. A atual pandemia é apenas um exemplo. A ocorrência cada vez mais frequente de secas, inundações, incêndios florestais e novas pragas constitui um aviso constante de que o nosso sistema alimentar está ameaçado e deve tornar-se mais sustentável e resiliente. A estratégia estabelece objetivos ambiciosos:
- reduzir em 50 % a utilização de pesticidas químicos e o risco deles decorrente e em 50 % a utilização dos pesticidas mais perigosos até 2030,
- reduzir as perdas de nutrientes em, pelo menos, 50 %, garantindo simultaneamente que não há deterioração da fertilidade dos solos, o que reduzirá a utilização de fertilizantes em, pelo menos, 20 % até 2030,
- reduzir em 50 % as vendas de agentes antimicrobianos para animais de criação e de aquicultura até 2030,
- e estender a agricultura biológica a 25 % das terras agrícolas até 2030.
Por último, a estratégia inclui também o objetivo de que todas as zonas rurais tenham acesso a banda larga rápida até 2025, a fim de permitir a inovação digital.
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Episódios
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Declaração conjunta por ocasião do Dia Internacional contra a Mutilação Genital Feminina13.03.2015Ouvir
A UE está a lutar contra a mutilação genital feminina em muitas frentes, no âmbito de uma estratégia global para promover a igualdade entre homens e mulheres. A Comissão apoia o trabalho desenvolvido pelas ONG a nível das bases, no seio das comunidades que praticam a mutilação genital feminina, desenvolvendo iniciativas com as mulheres, raparigas, homens, rapazes e dirigentes tradicionais e religiosos.
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Dez anos de rastreabilidade online na Europa para uma maior segurança dos alimentos12.03.2015Ouvir
O TRACES, sistema online gratuito da Comissão que reforça a segurança da cadeia alimentar e facilita o comércio, comemora o seu 10.º aniversário. O referido sistema ajuda a garantir que os animais, os géneros alimentícios, a alimentação animal e as plantas são comercializados com segurança contribuindo, assim, para assegurar que a comida servida em 500 milhões de pratos europeus é segura.
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Comissão Europeia define a sua posição quanto a uma parceria global para o programa de desenvolvimento pós-201511.03.2015Ouvir
A Comissão Europeia pronunciou-se sobre os esforços a desenvolver à escala mundial para erradicar a pobreza e estimular o desenvolvimento sustentável. A Comunicação intitulada «Uma parceria global para erradicar a pobreza e assegurar o desenvolvimento sustentável pós-2015» foi elaborada em conjunto por Federica Mogherini, Alta Representante e Vice-Presidente da Comissão, por Neven Mimica, Comissário da Cooperação Internacional e Desenvolvimento e por Karmenu Vella, Comissário do Ambiente, Assuntos Marítimos e Pescas.
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Comissão ajuda à colocação no mercado das melhores invenções europeias10.03.2015Ouvir
O Conselho Europeu de Investigação atribuiu hoje 59 subvenções para ajudar alguns dos melhores investigadores da Europa a transformar as suas invenções em produtos viáveis. A «prova de conceito» das subvenções irá apoiar o desenvolvimento de inovações tais como um simples teste sanguíneo de diagnóstico do cancro da mama, um dispositivo de localização de madeira a fim de contribuir para impedir a desflorestação ilegal e veias artificiais feitas com recurso a esponjas do mar.
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Previsões económicas do inverno: melhoraram as perspetivas, mas subsistem riscos09.03.2015Ouvir
Pela primeira vez desde 2007, as economias de todos os Estados-Membros da União Europeia deverão voltar a crescer este ano, segundo as previsões do inverno da Comissão Europeia. Ao longo do ano em curso, a atividade económica deverá recuperar moderadamente na UE e na área do euro, devendo registar uma aceleração em 2016.