Porquê uma Estratégia do Prado ao Prato?

A crise do coronavírus sublinhou a importância de um sistema alimentar sólido e resiliente que funcione em todas as circunstâncias e consiga garantir o acesso a alimentos suficientes a preços acessíveis para os cidadãos. Também nos tornou mais conscientes da inter-relação entre a nossa saúde, os ecossistemas, as cadeias de abastecimento, os padrões de consumo e os limites do planeta. É evidente que precisamos de fazer muito mais para nos mantermos a nós mesmos e ao nosso planeta saudáveis. A atual pandemia é apenas um exemplo. A ocorrência cada vez mais frequente de secas, inundações, incêndios florestais e novas pragas constitui um aviso constante de que o nosso sistema alimentar está ameaçado e deve tornar-se mais sustentável e resiliente. A estratégia estabelece objetivos ambiciosos:
- reduzir em 50 % a utilização de pesticidas químicos e o risco deles decorrente e em 50 % a utilização dos pesticidas mais perigosos até 2030,
- reduzir as perdas de nutrientes em, pelo menos, 50 %, garantindo simultaneamente que não há deterioração da fertilidade dos solos, o que reduzirá a utilização de fertilizantes em, pelo menos, 20 % até 2030,
- reduzir em 50 % as vendas de agentes antimicrobianos para animais de criação e de aquicultura até 2030,
- e estender a agricultura biológica a 25 % das terras agrícolas até 2030.
Por último, a estratégia inclui também o objetivo de que todas as zonas rurais tenham acesso a banda larga rápida até 2025, a fim de permitir a inovação digital.
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Episódios
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Relatório emblemático do Eurostat sobre a qualidade de vida21.08.2015Ouvir
Tradicionalmente, as estatísticas oficiais descrevem os desenvolvimentos económicos e sociais por meio de indicadores, tais como o PIB. No entanto, é hoje amplamente reconhecido que o PIB não é, por si só, suficiente como indicador para o bem ou mal-estar das pessoas.
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UE lança nova parceria com a Fundação Bill & Melinda Gates para lutar contra a subnutrição20.08.2015Ouvir
A Comissão Europeia procedeu ao lançamento de uma importante parceria com a Fundação Bill & Melinda Gates e a atribuição de novos fundos para enfrentar o problema mundial da subnutrição. Na sua intervenção durante as Jornadas Europeias do Desenvolvimento, que decorreu em Bruxelas, o Comissário da UE responsável pela Cooperação Internacional e Desenvolvimento, Neven Mimica, reiterou o compromisso da UE de ajudar os países parceiros a reduzir o número de crianças que sofrem de subnutrição crónica em, pelo menos, sete mil milhões até 2025.
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Respostas da Comissão à Iniciativa de Cidadania Europeia «Stop Vivisection»19.08.2015Ouvir
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Forte desempenho do OLAF em 2014 em matéria de investigações produz resultados concretos para os contribuintes da UE17.08.2015Ouvir
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