É na vinculação com os pais que a criança constrói o primeiro padrão de segurança e isso acontece logo no nascimento. Durante a infância e adolescência desenvolvem a sua personalidade mas, independentemente das experiências que tenham, existe um elemento agregador que lhes dá o sentimento de pertença e identidade: a família.

Seja uma família numerosa ou com poucos elementos, é ela que marca a vida de cada um. Sensações, memórias, perturbações, conflitos, alegrias, estímulos, angústias, sonhos… tudo isto gira à volta da família e é ela que desempenha um papel fundamental na construção do EU de cada um.

Por isso, o mais importante é juntar a família, uni-la, seja qual for o pretexto para o fazer. Isto reforça a comunicação e os laços entre todos os elementos. Aqui, os mais velhos deixam-se contagiar pelos risos e brincadeiras dos mais pequenos, o que por vezes ajuda a quebrar rotinas de uma vida mais solitária, mas também acabam por ser uma referência e reforço positivo para as crianças e jovens pelo seu percurso pessoal, ajudando-os a valorizar a família.

Por exemplo, as refeições em família são uma excelente oportunidade para se conversar sobre tudo, olhos nos olhos, e planear novos desafios.