África…Terra Nova - XXXVI

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África…Terra Nova - XXXVI
25.06.2020

Hoje em mais uma edição do "África…Terra Nova", o professor António Batel Anjo fala sobre o dia da Independência de Moçambique.  

Moçambique evolui de um regime colonial - onde a Educação estava limitada ao colonizador e ao assimilado e para o colonizado restava apenas o ensino rudimentar, - para um regime de inspiração socialista onde, inicialmente, a educação e o trabalho são apontados como o caminho para a evolução e ascensão social. Mesmo assim, em 1970 apenas 0,77% da população africana frequentava o Ensino Primário. Essa percentagem desce para 0,02 para cursos profissionais e magistério, e para 0,01 no Liceu. Apenas 10 africanos ingressaram num curso superior, contrastando com 3.720 não africanos. Em 1975, dos 3.800 estudantes no Ensino Superior, apenas 40 eram moçambicanos negros.

No mesmo ano, a taxa geral de analfabetismo segundo era de 93% entre a população com 7 anos ou mais. O Governo nacionalizou a Educação, passando esta a ser gratuita e aberta a todos os cidadãos – o que implicou imediatamente um esforço de alargamento da rede escolar no país, que ainda assim não conseguia acompanhar a procura que surgia. Com esta política, a taxa de escolarização subiu 110%, a percentagem de raparigas no sistema subiu de 33% em 1970 para 43% em 1980. A nova rede de infraestruturas, porém, acabaria por vir a sofrer forte destruição durante a guerra. 

 

Música: 

Carlos e Zaida Chongo - Kiribone Original 

https://www.youtube.com/watch?v=ARLj4mpRHlE&list=RDoNJMsM62Xs0&index=3

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Conversas da Manhã
Autor
Maria João Azevedo
Horário10:00às09:40

Episódios

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    Entrevistámos Rui Diniz, Presidente da Associação Convivência que nos falou da edificação de um espaço museológico, um projecto pioneiro pela inclusão em Aveiro!

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    Teatro Aveirense - A Tempestade
    Teatro Aveirense - A Tempestade
    02.06.2017

    Estreou este sábado no Teatro Aveirense dia 3 Junho, a peça "A Tempestade". Conversámos com o diretor da Cia JGM, João Garcia Miguel sobre o teatro, as performances em África e muito mais!

    A peça é inspirada no texto "A Tempestade", de William Shakespeare e pretende revelar o que há de enigmático e misterioso num texto clássico, reinventando-o para o nosso tempo comum. É uma história de vingança e de amor, com várias histórias dentro de si.

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