África…Terra Nova - XXXIV
Hoje em mais uma edição do "África…Terra Nova", o professor António Batel Anjo fala sobre a A Crise na Educação em Moçambique que se agrava todos os dias com a escolas fechadas por causa desta solução que se deu ao Covid19.
Moçambique tem vindo a aumentar o acesso à escola primária e quase na mesma proporção a qualidade diminuiu. O resultado disto tudo é que temos mais e mais meninos e meninas a entrar na escola primária, mas poucos dominam competências básicas, como leitura, escrita e a matemática básica.
Os professores necessitam de formação e de apoio pedagógico suficientes para poder ensinar, temos altas taxas de absentismo entre estudantes, professores e diretores de escolas e que contribuem para a baixa qualidade e os baixos resultados de aprendizagem dos alunos.
Um trabalho de concluiu que apenas 1% dos professores de nível 4 possuíam o conhecimento mínimo necessário de Português ou Matemática possuía competências para ensinar. Apenas dois terços dos professores moçambicanos conseguem fazer subtrações de dois dígitos e, ao corrigir um texto em português preparado por alunos da 4ª série, os professores identificaram apenas 2 dos 20 possíveis erros.
O estudo revela também revelou altos níveis de absentismo de professores: 45% dos professores estavam ausentes e outros 11% estavam na escola, mas não estavam ensinando. O resultado é que os estudantes moçambicanos acabam com menos de duas horas de instrução por dia. O absenteísmo do professor está altamente correlacionado ao absenteísmo do diretor, que é igualmente alto em 44%, sugerindo que a liderança e a responsabilidade são importantes no desempenho do professor. Os resultados preliminares de um estudo holístico da UNESCO, identificaram as más condições e baixos incentivos como possíveis factores que contribuem para o absentismo dos professores.
A agravar toda esta situação em algumas províncias o domínio da língua é verdadeiramente preocupante.
Música:
A música fresca leve é Boy G Mendes, um Senegalês, radicado em Cabo Verde e que canta Cést la vie:
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Episódios
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Esta manhã Andresa Soares, da equipa do espetáculo Vala Comum, e Rita Ferreira, formanda da oficina Buraco Colectivo, apresentam esta peça que "começa com a imagem de um espaço vazio – espaço de cena sem cena, sem atores ou objetos – e a ideia de uma plateia cheia de gente. Da contraposição desse espaço cheio com o espaço vazio resulta a necessidade de projeção, de imaginação, a migração de ideias de cá para lá. Despejam-se então sobre a vala de cena, a nossa vala comum"...
Mais info:
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Hoje a Dra Suzana Menezes, Chefe de Divisão da Cultura na CMSJ apresenta a segunda edição do Festival Hat Weekend. Entre 20 e 22 de julho, S. João da Madeira volta a celebrar a indústria chapeleira e as tradições da região, num fim de semana que ocupará as ruas, as salas e os espaços expositivos da cidade. Instalações, residências artísticas, teatro, feiras, concertos, artes performativas, workshops e desfiles são algumas das atividades de acesso livre que pretendem reforçar o papel de S. João da Madeira enquanto “capital” do chapéu.