África…Terra Nova - XXVIII
Hoje em mais uma edição do "África…Terra Nova", o professor António Batel Anjo fala sobre as questões da autonomia e a autorregulação das aprendizagens dos alunos no ensino à distância.
Tecnologia Educativa e o Ensino à Distância – método e ferramentas para criar um espaço de aprendizagem.O uso das “novas” tecnologias para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem é algo que já adquirido por todos. Uma parte dos alunos usam, constantemente, algum tipo de tecnologia e os professores precisam de conhecer um pouco mais acerca das suas potencialidades. As tecnologias educativas reflectem acerca dos possíveis usos das tecnologias na educação. A Tecnologia Educativa é um aliado do método de ensino e os avanços tecnológicos devem ser entendidos como aliados aos processos em qualquer modalidade de ensino.
As tecnologias, vistas pelo lado da Educação, são ferramentas que transformam a troca de experiências entre quem ensina e quem aprende. Com o auxílio destas ferramentas, que funcionam como uma extensão da sala de aula, os processos pedagógicos são alterados e são necessários conteúdos que suportem a aula digital. Numa aula digital o acesso à informação fica mais fácil e a autonomia dos alunos é estimulada. Através dos conteúdos pedagógicos disponibilizados digitalmente e apresentado em múltiplas plataformas (da TV à Internet) temos um fluxo de aprendizagem contínuo que tem de ser doseado e muito bem comunicado – toda a aula fica muito mais dinâmica.
Tudo isto é mais valorizado quando falamos de ensino à distância (EaD). O EaD trouxe mudanças significativas na forma de ensinar e aprender. É necessário que as escolas e demais instituições de ensino se mantenham actualizadas. Incorporando esse tipo de metodologia, seja através de programas educativos e pedagógicos totalmente à distância ou complementares ao que é ensinado em sala de aula, de forma híbrida.
Nesta forma híbrida o conhecimento pode ser partilhado de forma mais rápida e levado a qualquer parte, o acesso remoto aos conteúdos de forma assíncrona para alunos respeita o seu ritmo de aprendizagem individual.
É fundamental entender a tecnologia educativa como uma ferramenta aliada do ensino e da aprendizagem. Um benefício para a qual a educação que, junto com conteúdos pedagógicos de qualidade e bons profissionais, potencia a partilha de conhecimentos e leva o aluno a aprender de forma autónoma.
A “sala de aula virtual” (espaço de aprendizagem) que o alunos e professor podem aceder de qualquer lugar e em qualquer horário, basta para isso estar conectado à Internet. É neste ambiente que ficam disponíveis os conteúdos do curso e outras ferramentas de interação, como vídeo-aulas, áudio e videoconferências, chats, fóruns e bibliotecas virtuais.Temos de aproveitar este tempo para criar um espaço de aprendizagem propício ao estudo, à aprendizagem e à investigação, permitindo aos nossos alunos ter a educação de que o país precisa: com qualidade, rigor e sustentabilidade.
Em Moçambique e de acordo com o censo de 2017, 4,4% da população tem acesso ao computador, 6,6% à Internet e 21,8% à televisão. A estratégia de ensino-aprendizagem envolve o estabelecimento de uma hierarquia de tecnologias a utilizar. Pretendemos atingir o maior número de estudantes com recursos técnicos existentes e sem mais encargos para as famílias através da televisão. Isto é em grande parte das casas moçambicanas e pode ser visto noutros estabelecimentos comerciais, mas temos de integrar outras tecnologias disponíveis, internet fixa e móvel, especialmente esta última pode ser explorada num simples telemóvel. O objetivo de tudo isto é ser o mais abrangente possível e que atinja o maior número de estudantes a nível nacional.
Os conteúdos produzidos – aulas em vídeo, planos de aulas, fichas de exercícios e outros materiais educativos digitais – estão agora disponíveis para alunos e professores que, através de uma plataforma e usando o e-mail, podem fazer perguntas com as equipas de produção de conteúdos.
Pretende-se, agora, intensificar a resposta do sistema educativo no contexto actual de paralisia do ensino de forma a garantir a manutenção das aulas, mas também garantir a continuidade deste modelo de ensino-aprendizagem para o futuro – uma vez que se apresenta como uma verdadeira alternativa à escassez de escolas no país.
Depois da pandemia, a solução híbrida daqui resultante, permitirá que milhares de alunos mantenham os seus estudos.
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Música
Freshlyground é uma banda sul-africana que se formou na Cidade do Cabo em 2002. Os membros da banda têm origens diferentes, incluindo África do Sul, Moçambique e Zimbábue.
https://www.youtube.com/watch?v=nYJTWtT_YVU&feature=youtu.be
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Episódios
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Nesta manhã há música de PAPERCUTZ para ouvir e conhecer o percurso deste projeto reconhecido internacionalmente. O seu mentor, o produtor Bruno Miguel junta-se a nós nesta manhã! O concerto em Aveiro tem lugar no Avenida Café-Concerto, amanhã. sexta-feira às 21h.
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Segunda temporada da rubrica "Pela Nossa Saúde" com o Dr. Luís Sancho, Professor na Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro.
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Nesta manhã Jorge Pires fala de um livro que leu sofregamente há uns trinta anos: Cosmos, de Carl Sagan. Um livro imperdível e fascinante!
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ImagemApelo Ìlhavo - Cão Rufus perdido! Será que o viu?18.11.2020Ouvir
Esta manhã a Daniela Neto deixou um apelo sentido a todos os ouvintes! Desaparecido desde sexta feira 13/11 na zona da Presa-Légua, concelho de Ílhavo, não tem coleira. O seu nome é RUFUS.
"O nosso melhor amigo Rufus ainda não apareceu, sendo que ninguém o avistou, não houve contacto com o canil/veterinários, nem com a GNR.
Ele tem porte médio (adulto), sem raça definida, com cauda comprida e felpuda. A ponta das orelhas são mais escuras que o resto do corpo, que é branco/cinzento encaracolado. Tem chip, mas não tem coleira.