África…Terra Nova - XV
Mais uma edição com o Professor António Batel Anjo do "África…Terra Nova" que hoje nos chama a atenção para a entrevista de José Pacheco: “O professor não ensina aquilo que diz, transmite aquilo que é”.
Inovação” é tudo aquilo que é novo, que possui valor e capacidade de se renovar/reinventar no decorrer do tempo, em permanente fase instituinte. O termo “inovação” tem origem etimológica no latim innovatio. Refere-se a ideias, métodos ou objetos criados que não semelhantes a ideias, métodos ou objetos conotados com padrões anteriores. Em suma: inovação é, efetivamente, algo novo que contribui para a melhoria de algo ou de alguém. E que pode ser replicado, por exemplo, a partir da criação de protótipos. Inovação será algo inédito, útil, sustentável e de provável replicação. No campo da educação, será um processo transformador que promova ruptura paradigmática, mesmo que parcial, com impacto positivo na qualidade das aprendizagens e no desenvolvimento harmónico do ser humano. Consiste em superar aquilo que se manifesta inadequado, obsoleto. Significa trazer à realidade educativa algo efetivamente novo, ao invés de não modificar o que seja considerado essencial. Pressupõe, não a mera adoção de novidades, inclusive as tecnológicas, mas mudança na forma de entender o conhecimento. As escolas se têm enfeitado de novas tecnologias, mas sem lograr intensificar a comunicação e a pesquisa. Onde há sala de aula, não existe inovação. É um absurdo proibir o uso de celular em sala de aula mas, infelizmente, o modo como as escolas utilizam as tecnologias de informação e comunicação apenas tem contribuído para fomentar imbecilidade e solidão.
Não precisaremos de “modificar o ensino”, mas de criar condições de aprendizagem. A preparação dos professores está fragmentada como, cartesianamente, está fragmentado o sistema de ensino. A formação de professores continua imersa em equívocos, continuamos cativos de um modelo de formação cartesiano que impede um re-ligare essencial. Sabemos que um formador não ensina aquilo que diz, mas transmite aquilo que é, veicula competências de que está investido. Mas, ainda há quem ignore a existência do princípio do isomorfismo na formação, quem creia que a teoria precede a prática, quem considere o formando como objeto de formação quando deveria ser tomado como sujeito em autotransformação no contexto de uma equipe, com um projeto. Prevalecem práticas carentes de comunicação dialógica, culturas de formação individualistas, de competitividade negativa, de que está ausente o trabalho em equipe.
Link para a entrevista:
https://www.comunidadeculturaearte.com/entrevista-jose-pacheco-o-profess...
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Proposta Musical:
Neyma - Lirrandzo
https://www.youtube.com/watch?v=bETDgbF1EGU&list=RDbETDgbF1EGU&index=1
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Episódios
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Hoje Paulo Ramalheira do MARIA vem falar sobre a Vela Adaptada, "uma atividade pouco conhecida das pessoas, mas com muito impacto em algumas franjas da nossa sociedade". Apresenta ainda dois convidados muito especiais: André Zúquete, professor universitário, e Pedro Coutinho, engenheiro, que partilham o ensino da Vela Adaptada no Sporting Clube de Aveiro.
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Fátima Teles apresenta em direto o "Festival do Bacalhau" que arranca esta quarta-feira e dura até domingo, no Jardim Oudinot na Gafanha da Nazaré!
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Francisco Lontro apresenta "O projeto Brincar de Rua" que está, neste momento, em fase de recrutamento de novos Guardiões do Brincar até 9 de agosto, em Ílhavo. Os Guardiões do Brincar são voluntários que fazem acontecer os grupos comunitários do brincar: agentes locais que estão com as crianças e que garantem a segurança do grupo enquanto as crianças têm oportunidade de brincar na rua, explorar brincadeiras, o espaço e o seus limites!