África…Terra Nova - XLVI
Em mais uma edição do África…Terra Nova", hoje o professor António Batel Anjo fala sobre a Educação e o Desenvolvimento Humano nesta altura em que as escolas estão a retomar as atividades.
A Educação e o Desenvolvimento Humano
António Batel Anjo
A escola é hoje um ambiente diversificado de aprendizagem e de ensino com uma prespectiva de desenvolvimento humano. Naturalmente é um local onde se conjugam valores, conhecimentos, atividades e regras e pela sua natureza acaba por ser um atractor de conflitos que resultam em muitos e variados problemas que tem que resolver.
Mas é neste espaço social e cultural em que os alunos “aprendem a aprender” processando a informação que lhes é apresentada com o caldo cultural onde vivem. Na verdade as pessoas que giram em torno da Escola são todas diferentes e geram interações contínuas e muito complexas.
Estamos a falar de um ambiente multi-cultural que permite aos alunos o crescimento através dos afectos e que se pretende que seja prepatória para uma plena integração na sociedade como cidadãos e força de trabalho.
A escola é uma instituição fundamental, não só para a formação do indivíduo mas também na responsabilidade pela evolução da sociedade e dos conceitos humanistas que lhe transmite. A Escola é um espelho das transformações e do seu desenvolvimento e tem que estar preparada para ensinar para o futuro, respeitando os valores essenciais da sociedade.
Sendo que o mais importante é que Professores e Alunos “aprendam a perceber” onde estão os problemas, os saibam equacionar e encontrar soluções em tempo útil.
A Escola tem que proporcionar o enquadramento necessário a uma evolução pessoal e profissional aos cidadãos para a sua integração na sociedade. Ao desenvolver um conjunto de atividades sistematizadas, exortando o saber, a experiência pessoal e formas de pensar e agir sobre o mundo que nos rodeia, permite que a Escola “construa” um Cidadão engajado com a Sociedade e competente da sua profissão.
As actividades escolares tem que levar nos primeiros anos os alunos a dominarem a interpretação de textos e de problemas, as regras fundamentais para expressão oral e escrita e realizem cálculos de forma independente e expedita. Mais tarde ela evolui para o emprego da linguagem simbólica, o pensamento filosófico, a teoria das ideias e toda a mecânica de relacionamento e raciocínio que leva à transformação da Informação em Conhecimento.
Assim, a atualização do conhecimento cultural e científico em actualização constante são premissas importantes para entender o papel da Escola e o processo de formação de cidadãos em desenvolvimento permanente.
A função da escola tem como objetivo estimular o potencial do aluno, levando em consideração as diferenças socioculturais em prol da aquisição do seu conhecimento e do desenvolvimento global.
Destacamos três objetivos fundamentais:
1. estimular e fomentar o desenvolvimento físico e cognitivo;
2. desenvolver a consciência cívica e a capacidade de intervenção no âmbito social;
3. promover a aprendizagem de forma contínua, proporcionando ao aluno formas diversificadas de aprender e condições de inserção no mercado de trabalho.
Os ambientes familiar e escolar são descritos como contextos de desenvolvimento humano, ressaltando a importância do estabelecimento de relações apropriadas entre ambos.
A família e a escola constituem os dois principais ambientes de desenvolvimento humano nas Sociedades Contemporâneas.
Entendendo assim a Escola, é fundamental que sejam implementadas políticas que assegurem a aproximação entre os dois contextos, de maneira a reconhecer diferenças e semelhanças, sobretudo no que diz respeito aos processos de desenvolvimento e aprendizagem não só em relação ao aluno mas também em relação a tudo que o rodeia.
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Música
Selma Uamusse lança o seu segundo disco em nome próprio, “Liwoningo” (que significa luz em Chope, uma das línguas de Moçambique). A africanicidade continua a inspirar letras e melodias, mas mistura-se por esse mundo fora, em temas e arranjos, uns mais próximos da tradição do folclore, outros que vagueiam entre o electrónico, o rock, o afrobeat e o experimental, mantendo como raiz comum o poder do ritmo, da língua ou das sonoridades africanas, mas sempre aberto outras influências.
A língua chope ou XiChope é um pequeno grupo de línguas do norte da província de Gaza e da província de Inhambane.
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Episódios
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Hoje com o Dr. Rogério Carlos, que nos fala do Programa de Ação Educativa do Município de Aveiro que iniciou esta semana mais uma ação “Música na Escola”.
Sob o mote “A que velocidade toca a Orquestra?”, na edição de 2018 a Orquestra Filarmonia das Beiras, dirigida pelo Maestro António Vassalo Lourenço e com o Professor Jorge Castro Ribeiro como apresentador, decidiu abordar duas obras do compositor Wolfgang Amadeus Mozart.
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Hoje conversámos com Artur Sousa, por conta da edição do seu 6.º livro "Em Chamas" - um romance baseado em factos históricos. Para rir, sorrir e... lacrimejar!
O seu último livro é baseado nos incêndios e tem como objetivo mostrar às pessoas a importância das florestas e dos bombeiros na nossa sociedade. A apresentação do livro EM CHAMAS, acontece no domingo, 18 de fevereiro de 2018, às 16 horas, no novo quartel dos bombeiros de Ílhavo - onde 10% da venda dos livros no dia da Apresentação revertem a favor dessa Corporação.
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Hoje conversámos com Mariana Bento Lopes autora do conto "O Mistério do Quarto Escuro - o cinema contado às crianças", o primeiro livro do género em Portugal - um conto infantil publicado pela editora do Cineclube de Avanca. É também uma "homenagem ao cineasta Manoel de Oliveira - o avô Manoel - que conduz a sua pequena neta numa investigação por entre livros, máquinas e bobines".
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Hoje conversámos com João Anjos e com Diretor Técnico do Lar de S. José, o Dr Luís Oliveira.
O Grupo de Teatro Ribalta apresenta "Aqui há fantasmas" um espetáculo esgotado, que sobe amanhã ao palco da Casa da Cultura de Ílhavo. A receita da bilheteira reverte totalmente a favor do Lar de S. José.
Aqui há fantasmas
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ImagemEscrita Descalça - Workshop De Escrita Criativa25.01.2018Ouvir
Workshop de Escrita Descalça com André de Oliveira
Hoje André de Oliveira fala deste workshop que tem como objetivo "trazer à flor da pele o escritor dentro de cada um de nós. Descalços e com roupa bem confortável, vamos sentar-nos em tapetes no chão, beber chá e desenvolver exercícios de escrita criativa com o apoio de técnicas de relaxamento e meditação para a criatividade e muita boa disposição.Aqui não há regras, apenas orientações e partilha do génio criativo que reside em todos nós".