África…Terra Nova - LVII

Em mais uma edição do África…Terra Nova", o professor António Batel Anjo fala sobre as Mudanças climáticas em Moçambique.
Mudanças climáticas em Moçambique
Na Europa, os ciclones Idai e Kenneth estão a ser utilizados por alguns activistas e meios de comunicação, como exemplo dos efeitos negativos do aquecimento global. Fenómenos meteorológicos extremos, como os dois últimos ciclones em Moçambique, estão também entre as consequências já visíveis do aquecimento global.
Actualmente, existem pesquisas em curso para tentar descobrir se podemos dizer se os últimos dois ciclones em Moçambique estão relacionados com as alterações climáticas e não está totalmente claro o quão forte eles foram influenciados, mas sabemos que a precipitação que estava a cair durante aquele ciclone foi claramente maior do que sem alterações climáticas.
A precipitação dentro do ciclone está a ficar cada vez mais forte com as mudanças climáticas. Não podemos dizer que exactamente este ciclone não teria acontecido sem mudanças climáticas.
O aumento da temperatura dos oceanos está diretamente ligado às intervenções humanas, mas a ocorrência de ciclones depende também de outros factores naturais. Tem a ver, por exemplo, com as condições do vento na atmosfera, que em algumas situações ajudam a que estas tempestades se desenvolvam. São questões naturais influenciadas pelo aumento da temperatura dos oceanos.
O aquecimento global aumenta a temperatura dos oceanos e da atmosfera. E numa atmosfera mais quente, há mais capacidade para armazenar vapor de água. Isto, por sua vez, resulta em chuvas mais fortes, provocando inundações.
A principal mudança estaria relacionada à maior quantidade de chuvas. Ainda não há dados suficientes para indicar se haverá aumento na frequência, apenas na intensidade: não está claro se a frequência vai mudar, pois ainda são necessários estudos. Mas é claro que é mais provável que a intensidade dessas tempestades seja maior com as mudanças climáticas.
Portanto, como as temperaturas globais devem continuar a subir devido às mudanças climáticas, Moçambique deve-se preparar para mais ciclones fortes.
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Música
Ferro Gaita
Os Ferro Gaita são uma das maiores instituições musicais de Cabo Verde, verdadeiros embaixadores do funaná, músicos que pegaram numa tradição e resolutamente a mantiveram viva e vibrante. Da reunião da “gaita” com o ferrinho, devidamente condimentado com a bateria e o baixo, assiste-se a uma explosão do funaná que, liderado pelo grupo Ferro Gaita, atinge patamares de sucesso nunca antes alcançados. Os Ferro Gaita conquistam um enorme sucesso e prestigiam a nova música de Cabo Verde nos circuitos internacionais.
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A Universidade de Aveiro, em parceria com a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), e mais 14 parceiros, incluindo 5 cidades europeias, encontra-se a desenvolver o projeto ClairCity, financiado pelo programa H2020.
O projeto ClairCity tem como objetivo promover a melhoraria da qualidade do ar e redução da pegada de carbono nas cidades europeias.