África…Terra Nova - LVII

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África…Terra Nova - LVII
19.11.2020

Em mais uma edição do África…Terra Nova", o professor António Batel Anjo fala sobre as Mudanças climáticas em Moçambique.

Mudanças climáticas em Moçambique

Na Europa, os ciclones Idai e Kenneth estão a ser utilizados por alguns activistas e meios de comunicação, como exemplo dos efeitos negativos do aquecimento global. Fenómenos meteorológicos extremos, como os dois últimos ciclones em Moçambique, estão também entre as consequências já visíveis do aquecimento global.

Actualmente, existem pesquisas em curso para tentar descobrir se podemos dizer se os últimos dois ciclones em Moçambique estão relacionados com as alterações climáticas e não está totalmente claro o quão forte eles foram influenciados, mas sabemos que a precipitação que estava a cair durante aquele ciclone foi claramente maior do que sem alterações climáticas.

A precipitação dentro do ciclone está a ficar cada vez mais forte com as mudanças climáticas. Não podemos dizer que exactamente este ciclone não teria acontecido sem mudanças climáticas.

O aumento da temperatura dos oceanos está diretamente ligado às intervenções humanas, mas a ocorrência de ciclones depende também de outros factores naturais. Tem a ver, por exemplo, com as condições do vento na atmosfera, que em algumas situações ajudam a que estas tempestades se desenvolvam. São questões naturais influenciadas pelo aumento da temperatura dos oceanos.

O aquecimento global aumenta a temperatura dos oceanos e da atmosfera. E numa atmosfera mais quente, há mais capacidade para armazenar vapor de água. Isto, por sua vez, resulta em chuvas mais fortes, provocando inundações.

A principal mudança estaria relacionada à maior quantidade de chuvas. Ainda não há dados suficientes para indicar se haverá aumento na frequência, apenas na intensidade: não está claro se a frequência vai mudar, pois ainda são necessários estudos. Mas é claro que é mais provável que a intensidade dessas tempestades seja maior com as mudanças climáticas.

Portanto, como as temperaturas globais devem continuar a subir devido às mudanças climáticas, Moçambique deve-se preparar para mais ciclones fortes.

 

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Música

Ferro Gaita

Os Ferro Gaita são uma das maiores instituições musicais de Cabo Verde, verdadeiros embaixadores do funaná, músicos que pegaram numa tradição e resolutamente a mantiveram viva e vibrante. Da reunião da “gaita” com o ferrinho, devidamente condimentado com a bateria e o baixo, assiste-se a uma explosão do funaná que, liderado pelo grupo Ferro Gaita, atinge patamares de sucesso nunca antes alcançados. Os Ferro Gaita conquistam um enorme sucesso e prestigiam a nova música de Cabo Verde nos circuitos internacionais.

https://www.youtube.com/watch?v=KJH2Nixj_o4

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Conversas da Manhã
Autor
Maria João Azevedo
Horário10:00às09:40

Episódios

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    Palabras co bento no leba
    Palabras co bento no leba
    13.06.2018

    O linguajar das gentes de Ílhavo: "Palabras co bento no leba", é um livro da autoria de Domingos Freire Cardoso, que será apresentado no Museu Marítimo de Ílhavo, este sábado às 15h. 

    O livro será apresentado pela Professora Doutora Rita Marnoto da Universidade de Coimbra. Ouça aqui a entrevista!

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    CMV -  “Desafios da Construção Sustentável”
    CMV - “Desafios da Construção Sustentável”
    13.06.2018

    Sara Caladé, vereadora da Câmara Municipal de Vagos apresenta os detalhes da Conferência “Desafios da Construção Sustentável”.

    A Câmara Municipal de Vagos encontra-se a organizar, com o apoio da Associação Casa Passiva, da Universidade de Aveiro e do Sr. Arquiteto João Sarabando, uma Conferência subordinada ao tema “Desafios da Construção Sustentável”, que se realiza no dia 14 de junho, na Casa Museu de Santo António de Vagos.

     

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    3ª EDIÇÃO DO FESTIVAL BELTANE INVADE O PARQUE DO CARREIRO VELHO
    3ª EDIÇÃO DO FESTIVAL BELTANE INVADE O PARQUE DO CARREIRO VELHO
    13.06.2018

    Beatriz Miranda apresenta Beltane, o festival celta comemorativo da Festa da Primavera irá realizar-se entre os dias 15 e 17 de Junho no Parque do Carreiro Velho em Perrães, Oiã – Oliveira do Bairro.Representa o início do Verão e marca a morte do Inverno, sendo comemorado com danças e banquetes.O conceito do evento prima pela valorização da paisagem natural do espaço, bem como a partilha de uma preocupação comum com a sustentabilidade e responsabilidade social (os valores de bilheteira do festival revertem na íntegra para a AMPER - Associação de Amigos de Per

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