África…Terra Nova - LIV

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África…Terra Nova - LIV
29.10.2020

Em mais uma edição do África…Terra Nova", hoje o professor António Batel Anjo fala sobre o índice da fome e os refugiados em Cabo Delgado.

Índice Global da Fome 2020O Índice Global da Fome 2020 mostra que a fome e a subnutrição ainda são elevadas em muitos países: 11 países têm níveis "alarmantes" de fome e cerca de 40 países pertencem à categoria "grave", entre os quais se encontra Moçambique.De acordo com as agências das Nações Unidas, quase 700 milhões de pessoas estão subnutridas, das quais 144 milhões são crianças que sofrem de atraso no crescimento e 47 milhões de emagrecimento.As Regiões mais afectadas são o Sul da Ásia e a África Subsariana. Estas regiões têm os níveis mais elevados de fome, com 230 e 255 milhões de pessoas subnutridas, respectivamente. Nestas áreas, uma em cada três crianças sofre de atraso no crescimento. A África Subsariana tem a taxa de mortalidade infantil mais elevada do mundo. Passando aos países individualmente, os 11 onde o nível de fome é alarmante são o Chade, Timor Leste, Madagáscar, Burundi, Comores, República Centro Africana, República Democrática do Congo, Síria, Somália, Sudão do Sul e Iêmen.

https://www.globalhungerindex.org/results.html

O número de deslocados internos em Moçambique cresceu 2.700% em dois anos e representa hoje 1,4% da população do país. Estes refugiados estão sem ajuda, destaca um relatório do Centro de Integridade Pública (CIP), divulgado esta segunda-feira (26.10). Pode ler-se no referido relatório que "cerca de 1,4% da população moçambicana encontra-se atualmente deslocada, devido aos ataques armados em Cabo Delgado e no centro do país", ou seja, 424.002 afetados de um total de 29 milhões de habitantes.De acordo com o estudo do CIP até ao final de 2018, Moçambique tinha cerca de 15 mil deslocados internos causados pelos conflitos armados de Cabo Delgado e da região centro. Até 19 de outubro de 2020, o total de deslocados no país passou para 424.202, em consequência da intensificação dos ataques armados.Do total de 86.562 famílias deslocadas, apenas 3.981 vivem em 13 centros de acolhimento instituídos pelo Governo e parceiros nas províncias de Cabo Delgado (seis), Nampula (quatro), Niassa (um) e Manica (duas).O CIP realça que só 4,6% dos agregados familiares em fuga se encontram em centros de acolhimento. Ou seja, quase todos os afetados na crise humanitária vivem "em agregados que os acolhem, na maioria dos casos sem o mínimo de condições básicas para garantir a sua sobrevivência". 

A ajuda pode chegar através da https://helpo.pt/

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Música

Koffi Olomidé, é um cantor, dançarino, produtor e compositor do Soukus congolês.

Soukous é um estilo de música também conhecido como Lingala ou Congo e anteriormente como Rumba africana.

https://www.youtube.com/watch?v=xbqGKeT86-g&list=PLX9U3Rv7Wy7Wbi3iV2uxFo...

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Conversas da Manhã
Autor
Maria João Azevedo
Horário10:00às09:40

Episódios

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    18.08.2021

    Jorge Almeida junta-se ao Programa da Manhã para partilhar todo o seu conhecimento na área da agricultura. Plantas, legumes, frutas, flores em destaque nas manhãs da Terra Nova. 

    Hoje aprendemos sobre a plantação de melões.

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    12.08.2021

    Visões do Brasil, um olhar particular de quem observa os dois lados do Atlântico... com David Nogueira!

     

    TRILHA SONORA:

    A música de hoje é um “forró” a misturar inspiração e linguajares Nordestinos e Nortistas. 

    Quem canta é a rondoniense Patrícia Moraes

    Música: Cabocla Brasil

    Composição e arranjo: Túlio Nunes

     

    Espero que gostem.

     

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    África…Terra Nova - XC
    África…Terra Nova - XC
    12.08.2021

    Mais uma edição de África…Terra Nova" com o professor António Batel Anjo.

    África uma vez mais…

    África é o continente que menos tem contribuído para o aquecimento global. Os especialistas consideram que apenas três por cento das emissões de gases com efeito de estufa são reponsabilidade dos países africanos. A receita para travar as alterações climáticas no resto do mundo é fazer cortes profundos na emissão dos poluentes, mas em África o dasafio é diferente: desenvolver sem estragar.

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