Usar as lareiras sem prejudicar o ambiente

O frio que sentimos em Dezembro e Janeiro ainda está na nossa memória, certo? Mas de alguma forma, esta chuva faz-nos ter saudades desses dias de sol...não?
Sabiam que durante esse período bateram-se records de consumo de biomassa/lenha? É verdade. Quem não gosta do conforto de uma lareira acesa?
Mas sabia que estes dias frios de inverno (cheios de sol e com pouco vento) estão geralmente associados a condições meteorológicas que favorecem a fraca dispersão dos poluentes e a problemas graves de má qualidade do ar (partículas) com riscos para a saúde humana?
É verdade. Mas significa isto que deveremos deixar de acender a nossa acolhedora lareira?
Há várias medidas que podemos tomar sem comprometermos o nosso conforto. A primeira pode começar na escolha da biomassa usada na queima, existindo opções no mercado, como pellets, que possibilitam a redução acentuada da emissão de partículas. Outra forma de reduzirmos este impacto, no caso da nossa lareira ser uma forma de calor alternativo, porque não acendê-las em dias de chuva ou grande instabilidade? Nesse caso não haverá qualquer problema!
Pense nisso...na próxima vez que pensar acender a lareira!
Alexandra Monteiro
Este podcast tem áudios Registe-se para ouvir.

Episódios
-
ImagemPorque nos preocupam os microplásticos nos sistemas aquáticos07.04.2019Ouvir
Os plásticos, em particular os microplásticos (partículas com dimensão inferior a 5 mm), são poluentes ubíquos e persistentes que constituem uma preocupação científica e social emergente. A sua elevada aplicação e uso, aliadas a uma gestão inadequada, contribuíram para a sua acumulação nos sistemas aquáticos, podendo atingir elevadas densidades. Os microplásticos, podendo-se apresentar em diversas cores e formas (como fibras, pellets e fragmentos), podem resultar da fragmentação de macroplásticos ou podem efetivamente ser produzidos com dimensão micro.
-
ImagemQual o impacto dos incêndios na qualidade da água?31.03.2019Ouvir
Os incêndios florestais desempenham um papel importante na produção e mobilização de poluentes, os quais se encontram sobretudo associados às cinzas. Assim, promovida pela chuva, a entrada de cinzas em rios e albufeiras, poderá provocar efeitos tóxicos nas espécies que lá habitam e afetar as várias funções desempenhadas pelo ecossistema. Além disso, estes poluentes podem representar um risco preocupante para a saúde humana, quer pelo consumo de água, quer pelo consumo de peixe contaminado.
-
ImagemA ONU define como 6º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável: “Água limpa e Saneamento”.25.03.2019Ouvir
A água limpa e acessível para todos é um direito fundamental de qualquer ser humano. No nosso planeta existe água suficiente para dar resposta a este direito. O problema reside na qualidade dessa água; o Homem nas suas diversas atividades em que consome água, vai alterando a sua composição condicionando a sua posterior utilização. Naturalmente que se reduzirmos o consumo de água, se a descartarmos adequadamente e ela for devidamente tratada, conseguimos que a relação Homem-água seja mais harmoniosa e não hipotecaremos o futuro nesta matéria.
-
ImagemO que é isso de economia circular?18.03.2019Ouvir
Economia Circular é um conceito complexo que assenta na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia.
Inspira-se na natureza e no modo como ela gere a longo prazo os recursos, num processo contínuo de regeneração.
Mas economia circular é mais do que gerir convenientemente os resíduos ou desperdícios.
A economia circular:
- passa por adotar novos modelos de negócio, por exemplo, em vez de comprar um corta-relvas, um berbequim ou mesmo um carro, alugar os equipamentos pelo tempo que precisamos.
-
ImagemProjeto Claircity – como podemos nós melhorar a qualidade do ar que respiramos11.03.2019Ouvir
Projeto ClairCity – como cada um de nós pode melhorar a qualidade do ar que respiramos
A Poluição atmosférica é o fator ambiental com maior impacto na saúde humana em Portugal e no mundo. Cada um de nós contribui diretamente no seu dia-a-dia para este problema, com as escolhas que fazemos e os comportamentos que adotamos. Mas cada um de nós pode ser parte da solução para melhorar a qualidade do ar e reduzir a pegada de carbono.