Reciclar carbono (parte 1)
Sabia que é possível reciclar carbono? Sim, ouviu bem! Carbono! Não conte com um contentor para depositar carbono, mas…já explicamos.
O carbono é um dos elementos químicos mais importantes à vida: 18% do nosso corpo é carbono, e até 50% de uma planta é carbono. Também exalamos carbono, não só na nossa respiração, mas sobretudo através das actividades industriais e dos transportes dos quais depende a nossa vida quotidiana. E este é o aspecto crítico: o excesso de carbono na atmosfera potencia o efeito de estufa de que já ouviu falar, e contribui para o aquecimento global que tanto queremos evitar.
Felizmente, as plantas podem absorver uma parte desse carbono para se desenvolverem – é a chamada sequestração de carbono. É por isso que é tão importante preservar a saúde as florestas, a bem da nossa própria saúde. No entanto, a quantidade de carbono que sai das nossas actividades para atmosfera é cada vez maior, enquanto que o carbono que é reciclado pelas plantas é cada vez menos.
Felizmente, hoje em dia há estratégias muito eficazes da engenharia do ambiente que permitem sequestrar carbono. Uma delas é a aplicação de biochar – já ouviu falar? Não? Dizemos-lhe apenas que é um produto natural que tem sido aplicado nos solos, mas que tem muitas outras vantagens ambientais. Quer saber mais? Para a semana contamos-lhe mais sobre o biochar. Fique ligado ao ambiente!
Flávio Silva
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Episódios
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ImagemA quarentena (não) ajudou as alterações climáticas?28.06.2020Ouvir
Apesar do confinamento e da paragem causada pela pandemia, a crise climática não deve ser esquecida. Este ano está a caminho de se tornar o mais quente desde que há registos, segundo os dados registados.
A evolução das temperaturas deste ano está próxima da de 2016, um dos anos mais quentes da história.
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ImagemPlantas a ter em casa!!21.06.2020Ouvir
Sempre ouvimos dizer que as florestas são os pulmões da terra. O que pouca gente sabe é que, na realidade, as plantas podem fazer toda a diferença na qualidade do ar interior!
Pode parecer estranho, mas os interiores de nossas casas podem ser ambientes verdadeiramente tóxicos.
O formaldeído, proveniente de tintas e vernizes, dos móveis em contraplacado e até dos plásticos, liberta-se e paira no ar. O benzeno dos fumos, dos detergentes fortes e das fibras sintéticas. O amoníaco, tão presente em produtos de limpeza e libertado por eletrodomésticos de refrigeração.
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ImagemHortas (urbanas) verticais?14.06.2020Ouvir
Nesta nova realidade em que vivemos, apostar numa horta em casa pode encher o nosso o olfato e palato de sabores frescos, acabadinhos de apanhar, e também poupar nas compras de supermercado. Conseguimos convencê-lo? Esperamos que sim!
Aqui vamos dar algumas dicas para ajudar:
O mais importante é escolher espécies com raízes mais curtas, uma vez que vão crescer em recipientes mais pequenos que o habitual … e também não convém serem demasiado altas.
Por exemplo: alface, tomate-cereja, couve, rúcula, orégão, agrião, menta, tomilho, malagueta ou mesmo morangos.
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ImagemQue curso escolher?07.06.2020Ouvir
Vais escolher o teu curso superior daqui a uns dias e decidir um pouco do teu futuro?
E gostarias de decidir também sobre o futuro do nosso planeta?
Sim? Então este minuto é para ti...
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ImagemEngenharia de águas residuais31.05.2020Ouvir
Já pensou para vão os seus esgotos? Em Portugal, cada cidadão consome diariamente nas actividades domésticas quase 200 litros de água. Grande parte dessa água acaba no esgoto, onde tem que ser devidamente encaminhada e tratada, antes de voltar ao meio ambiente de forma segura.
O tratamento das águas residuais é uma indústria complexa. Não acredita? As estações de tratamento de águas residuais, as ETAR, são verdadeiras fábricas que processam diariamente 1,7 milhões de metros cúbicos de água em Portugal. São cerca de 700 piscinas olímpicas!