Reciclagem avançada
Mais de metade de todos os resíduos de plástico, a nível mundial, acabam em aterros ou são simplesmente deitados fora, sendo uns meros 6% são reciclados e o resto queimado.
Duas abordagens tecnológicas revolucionárias prometem converter resíduos plásticos sujos e misturados em plástico novo — uma e outra vez. Trata-se de uma tecnologia que engloba métodos como a pirólise, um método que aquece o plástico a temperaturas elevadas (acima de 500°C) na ausência de oxigénio. Ou ainda por gaseificação, que ocorre a temperaturas ainda mais altas que a pirólise e envolve a conversão total dos resíduos plásticos em syngas – uma mistura de CO e H2, usados para criar uma grande variedade de produtos químicos e/ou como fonte de energia. Este processo – em vez de queimar o plástico – decompõe-no quimicamente, recuperando os seus componentes químicos básicos, e oferecendo a possibilidade de um ciclo de vida quase infinito para os materiais.
Se estas tecnologias atingirem todo o seu potencial, poderão alterar o panorama da reciclagem de plástico, transformando o que atualmente é um poluente num recurso continuamente útil, permitindo uma verdadeira economia circular.
No entanto, atenção, estas tecnologias não estão isentas de desafios!
Alexandra Monteiro
Este podcast tem áudios Registe-se para ouvir.
Episódios
-
ImagemRefugiados Climáticos21.06.2021Ouvir
Já sabemos que o consumo de frutas e legumes da época é a opção mais sustentável, mas e quando não conseguimos consumir esses alimentos e os queremos conservar evitando o desperdício?
Hoje vamos dar-lhe uma dica de como conservar esses alimentos para os manter por mais tempo, de modo a reduzir os desperdícios, os custos económicos e ambientais, aumentando o tempo de vida dos alimentos.
-
ImagemSaber mais sobre o solo14.06.2021Ouvir
O que é que sabe sobre o solo que pisamos?
O solo é essencial para os processos de sustentação da vida no nosso planeta. Fornece os alimentos que cultivamos e comemos, rações, tecidos, madeiras e serviços importantes para os ecossistemas.
O solo é um organismo vivo: podem existir mais de 10 biliões de organismos (como bactérias, insetos, aranhas, vermes, etc.) numa mão cheia de solo. Mais do que o número de humanos no planeta!
Mas o solo é um recurso finito e um sistema altamente dinâmico e frágil.
Sabia que pode demorar até 1.000 anos para produzir 1 cm de solo?
-
ImagemSaber mais sobre o solo14.06.2021Ouvir
O que é que sabe sobre o solo que pisamos?
O solo é essencial para os processos de sustentação da vida no nosso planeta. Fornece os alimentos que cultivamos e comemos, rações, tecidos, madeiras e serviços importantes para os ecossistemas.
O solo é um organismo vivo: podem existir mais de 10 biliões de organismos (como bactérias, insetos, aranhas, vermes, etc.) numa mão cheia de solo. Mais do que o número de humanos no planeta!
Mas o solo é um recurso finito e um sistema altamente dinâmico e frágil.
Sabia que pode demorar até 1.000 anos para produzir 1 cm de solo?
-
ImagemGreen week UA07.06.2021Ouvir
á ouviu falar da GreenWeek, ou em português “Semana Verde Europeia”?
Uma semana criada no inicio de Junho, entre os dias 31 de maio e 4 de junho, com o intuito de alertar para as questões ambientais, e este ano subordinada ao tema “Ambição de poluição zero”.
-
ImagemJunho: mês do dia da criança e do ambiente: estarão eles ligados?31.05.2021Ouvir
O mês de Junho, que agora começa, inicia-se com a comemoração do Dia Internacional da Criança (1 Junho), sendo logo seguido pela celebração do Dia Mundial do Ambiente (a 5 de Junho). Será a proximidade destes dias indicadora de uma ligação maior entre eles? Ou mera coincidência?