Queixa no Tribunal Europeu
Sabia que seis jovens portugueses que estão a acusar 32 Estados de não fazerem o suficiente em matéria de acção climática? Em 2020, Sofia, Martim, André, Cláudia, Catarina e Mariana, na sequência dos incêndios de 2017, que provocaram a morte de mais de 100 pessoas, apresentaram, em 2020, no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos uma queixa contra Portugal e mais 32 países Europeus por estes não fazerem o suficiente para combaterem as alterações climáticas, pondo em causa os seus direitos humanos. Passados 3 anos, este grupo de jovens de idades entre os 11 e 24 anos, foram finalmente ouvidos em audiência no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, em Estrasburgo, perante um júri que está a analisar o caso. Alegam que alguns direitos previstos na Carta Europeia dos Direitos Humanos estão a ser violados por insuficiência dos Estados em matéria de ação climática, apresentando factos sobre o seu quotidiano para provar que os seus direitos humanos estão a ser postos em causa pelo impacto das alterações climáticas. Nomeadamente, agravamento da asma, cansaço, dificuldades de concentração, ou ainda impossibilidade de fazer as suas atividades normais ao ar livre em determinadas alturas do ano.
As gerações futuras vão viver com mais intensidade as consequências das alterações climáticas, e esta devia ser uma preocupação de todos, mas faz todo o sentido os jovens estarem alerta e ativos, uma vez que são eles que os vão sentir maior impacto das alterações climáticas no futuro.
Diana Patoilo
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Episódios
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ImagemCOP2601.11.2021Ouvir
A 26.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26) aproxima-se, naquele que é um momento crítico para se cumprir o Acordo de Paris sobre o clima. Limitar o aquecimento da Terra a 1,5⁰C implica reduzir para metade as emissões globais até 2030, o que obriga a acelerar bastante o processo de descarbonização em todo o mundo. Se a ação climática se limitasse às políticas atualmente em curso, tal resultaria num aquecimento global no mínimo de 2,9⁰C, incompatível com a ambicionada proteção para a biosfera e vida na Terra.
Há vários objetivos para serem conseguidos:
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ImagemMestrado em engenharia do ambiente25.10.2021Ouvir
Já lhe falámos sobre a excelente escolha que é fazer uma licenciatura em engenharia do ambiente. Se não ouviu, oiça o podcast do dia 16 de Agosto. Hoje vamos mais longe! Mas bem perto de si, na Universidade de Aveiro, há também o mestrado em engenharia do ambiente. Este curso oferece conhecimentos especializados em biologia, química, mecânica, engenharia e governança, e pretende formar técnicos capazes de prever e caracterizar problemas ambientais e propor soluções para a sua gestão integrada. É uma formação altamente qualificada e orientada para o ambiente empresarial.
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ImagemDestralhar solidário18.10.2021Ouvir
Anualmente todos fazemos resoluções e, quase sempre, desejamos fazer o desapego de uma grande quantidade de coisas que acumulamos nas nossas casas. Conseguir viver apenas com o que é essencial é para muitos de nós um dos principais objectivos.
A pandemia veio reforçar esse sentimento e, ao estarmos confinados, dedicámos mais tempo a organizar as nossas casas e a torná-las mais clean e práticas.
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ImagemDAO vai a escolas11.10.2021Ouvir
É aluno ou professor numa escola secundária aqui na região de Aveiro (ou arredores)?
Se sim, este minuto pode ser para si.
O Departamento de Ambiente e Ordenamento da UA é muitas vezes convidado para palestras e/ou atividades organizadas nas escolas secundárias e onde se visa e promove as questões ambientais e de sustentabilidade.
Como sabemos que estas questões são cada vez mais urgentes e é na educação que se deve agir para conseguir os maiores beneficios no futuro, o DAO aceita sempre, com motivação, esses convites.
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ImagemReciclar chinelos04.10.2021Ouvir
Acabaram os dias de verão e de praia e de certeza que tens um par ou dois de chinelos de praia que já estão muito estragados para usar, não os coloques no lixe, recicla-os!
Uma conhecida marca de chinelos de praia está a recolher chinelos – de qualquer marca – e a transformá-los numa nova matéria prima, como por exemplo em esteiras de yoga ou em solas de calçado. Todo o processo é realizado pela Rubberlink, uma empresa parceira de tratamento de resíduos de borracha.