A quarentena (não) ajudou as alterações climáticas?
Apesar do confinamento e da paragem causada pela pandemia, a crise climática não deve ser esquecida. Este ano está a caminho de se tornar o mais quente desde que há registos, segundo os dados registados.
A evolução das temperaturas deste ano está próxima da de 2016, um dos anos mais quentes da história.
Em fevereiro, uma base de investigação na Antártida registou uma temperatura de mais de 20 graus Celsius pela primeira vez. Já este mês na Gronelândia, registou-se um recorde de 6º Celsius. No primeiro trimestre do ano, as temperaturas no Leste da Europa e na Ásia foram cerca de 3º Celsius mais elevadas do que a sua média.
Apesar do confinamento atual as emissões diminuirão este ano, mas as concentrações [dos gases com efeito de estufa na atmosfera] continuam a subir. É muito improvável que sejamos capazes de notar qualquer desaceleração no aumento dos níveis atmosféricos de gases com efeito de estufa. Temos (agora) uma oportunidade única para reconsiderar as nossas escolhas e usar a crise do coronavírus como um catalisador para formas mais sustentáveis de transporte e produção de energia (através de incentivos, impostos, preços do carbono, etc).
Vamos a isso?
Pense nisso...nem que seja 1 minuto!
Alexandra Monteiro
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Episódios
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ImagemBiomassa – Energia Renovável I28.04.2019Ouvir
O aumento da população mundial, a melhoria das condições de vida e a crescente industrialização levaram a um enorme aumento de utilização de energia. Os recursos energéticos tradicionais são cada vez mais escassos e têm um grande impacto ambiental, nomeadamente pela emissão de poluentes atmosféricos responsáveis pelo aquecimento global
Por isso nos dias de hoje as energias renováveis são tão importantes, entre elas a energia produzida a partir da biomassa.
Mas afinal o que é a biomassa?
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ImagemA agricultura também emite poluentes para a atmosfera?21.04.2019Ouvir
Hoje em dia, investigadores, políticos e cidadãos em geral estão conscientes que a poluição atmosférica é um problema ambiental com riscos para a saúde humana. Também sabemos que o tráfego rodoviário e a indústria são os setores que mais contribuem para a poluição do ar, especialmente nos meios urbanos.
Mas serão estas as únicas fontes de poluição atmosférica relevantes? Será que a agricultura também emite poluentes para a atmosfera?
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ImagemCidades verdes14.04.2019Ouvir
Num mundo em mudança em que as questões ambientais estão na ordem do dia, e num mundo em que a maioria da população europeia vive e continuará a viver em áreas urbanas, à uma questão de base a que temos de dar resposta.
Em que tipo de cidade queremos nós viver?
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ImagemPorque nos preocupam os microplásticos nos sistemas aquáticos07.04.2019Ouvir
Os plásticos, em particular os microplásticos (partículas com dimensão inferior a 5 mm), são poluentes ubíquos e persistentes que constituem uma preocupação científica e social emergente. A sua elevada aplicação e uso, aliadas a uma gestão inadequada, contribuíram para a sua acumulação nos sistemas aquáticos, podendo atingir elevadas densidades. Os microplásticos, podendo-se apresentar em diversas cores e formas (como fibras, pellets e fragmentos), podem resultar da fragmentação de macroplásticos ou podem efetivamente ser produzidos com dimensão micro.
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ImagemQual o impacto dos incêndios na qualidade da água?31.03.2019Ouvir
Os incêndios florestais desempenham um papel importante na produção e mobilização de poluentes, os quais se encontram sobretudo associados às cinzas. Assim, promovida pela chuva, a entrada de cinzas em rios e albufeiras, poderá provocar efeitos tóxicos nas espécies que lá habitam e afetar as várias funções desempenhadas pelo ecossistema. Além disso, estes poluentes podem representar um risco preocupante para a saúde humana, quer pelo consumo de água, quer pelo consumo de peixe contaminado.