A quarentena (não) ajudou as alterações climáticas?
Apesar do confinamento e da paragem causada pela pandemia, a crise climática não deve ser esquecida. Este ano está a caminho de se tornar o mais quente desde que há registos, segundo os dados registados.
A evolução das temperaturas deste ano está próxima da de 2016, um dos anos mais quentes da história.
Em fevereiro, uma base de investigação na Antártida registou uma temperatura de mais de 20 graus Celsius pela primeira vez. Já este mês na Gronelândia, registou-se um recorde de 6º Celsius. No primeiro trimestre do ano, as temperaturas no Leste da Europa e na Ásia foram cerca de 3º Celsius mais elevadas do que a sua média.
Apesar do confinamento atual as emissões diminuirão este ano, mas as concentrações [dos gases com efeito de estufa na atmosfera] continuam a subir. É muito improvável que sejamos capazes de notar qualquer desaceleração no aumento dos níveis atmosféricos de gases com efeito de estufa. Temos (agora) uma oportunidade única para reconsiderar as nossas escolhas e usar a crise do coronavírus como um catalisador para formas mais sustentáveis de transporte e produção de energia (através de incentivos, impostos, preços do carbono, etc).
Vamos a isso?
Pense nisso...nem que seja 1 minuto!
Alexandra Monteiro
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Episódios
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ImagemSaber mais sobre o solo14.06.2021Ouvir
O que é que sabe sobre o solo que pisamos?
O solo é essencial para os processos de sustentação da vida no nosso planeta. Fornece os alimentos que cultivamos e comemos, rações, tecidos, madeiras e serviços importantes para os ecossistemas.
O solo é um organismo vivo: podem existir mais de 10 biliões de organismos (como bactérias, insetos, aranhas, vermes, etc.) numa mão cheia de solo. Mais do que o número de humanos no planeta!
Mas o solo é um recurso finito e um sistema altamente dinâmico e frágil.
Sabia que pode demorar até 1.000 anos para produzir 1 cm de solo?
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