Projeto ALICE

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Projeto ALICE
16.10.2023

Dado que o tema deste mês desta nossa rubrica é luta pela ação climática, teriamos que falar obrigatoriamente de Justiça Ambiental. E, de facto, um dos atuais projetos de investigação em curso no Departamento de Ambiente e Ordenamento da UA – com  um bonito nome – ALICE - visa abordar e avaliar os conceitos de Justiça Ambiental e Territorial, estabelecendo ligações entre as variáveis ambientais (neste caso poluição do ar) e determinantes sociais, avaliando a equidade territorial e contribuindo para melhorar o envolvimento dos cidadãos.

O principal objetivo é realizar uma análise conjunta da justiça ambiental, por meio da avaliação quantitativa das relações espaciais entre as concentrações dos poluentes atmosféricos (NO2, O3, PM10, PM2.5), emissões, saúde e dados demográficos e socioeconómicos locais no passado e presente; avaliar a percepção dos cidadãos em relação à (in)justiça ambiental (justiça como reconhecimento), com foco na poluição do ar e por fim avaliar a justiça processual em uma escala local, por meio de uma análise de políticas. Por isso, se por acaso o questionarem na rua um dia destes sobre esta temática, não se admire...é por uma boa causa!

Alexandra Monteiro

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Ambiente um minuto
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Horário11:00às11:00

Episódios

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    A agricultura também emite poluentes para a atmosfera?
    A agricultura também emite poluentes para a atmosfera?
    21.04.2019

    Hoje em dia, investigadores, políticos e cidadãos em geral estão conscientes que a poluição atmosférica é um problema ambiental com riscos para a saúde humana. Também sabemos que o tráfego rodoviário e a indústria são os setores que mais contribuem para a poluição do ar, especialmente nos meios urbanos.

    Mas serão estas as únicas fontes de poluição atmosférica relevantes? Será que a agricultura também emite poluentes para a atmosfera?

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    Cidades verdes
    Cidades verdes
    14.04.2019

    Num mundo em mudança em que as questões ambientais estão na ordem do dia, e num mundo em que a maioria da população europeia vive e continuará a viver em áreas urbanas, à uma questão de base a que temos de dar resposta.

    Em que tipo de cidade queremos nós viver?

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    Porque nos preocupam os microplásticos nos sistemas aquáticos
    Porque nos preocupam os microplásticos nos sistemas aquáticos
    07.04.2019

    Os plásticos, em particular os microplásticos (partículas com dimensão inferior a 5 mm), são poluentes ubíquos e persistentes que constituem uma preocupação científica e social emergente. A sua elevada aplicação e uso, aliadas a uma gestão inadequada, contribuíram para a sua acumulação nos sistemas aquáticos, podendo atingir elevadas densidades. Os microplásticos, podendo-se apresentar em diversas cores e formas (como fibras, pellets e fragmentos), podem resultar da fragmentação de macroplásticos ou podem efetivamente ser produzidos com dimensão micro.

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    Qual o impacto dos incêndios na qualidade da água?
    Qual o impacto dos incêndios na qualidade da água?
    31.03.2019

    Os incêndios florestais desempenham um papel importante na produção e mobilização de poluentes, os quais se encontram sobretudo associados às cinzas. Assim, promovida pela chuva, a entrada de cinzas em rios e albufeiras, poderá provocar efeitos tóxicos nas espécies que lá habitam e afetar as várias funções desempenhadas pelo ecossistema. Além disso, estes poluentes podem representar um risco preocupante para a saúde humana, quer pelo consumo de água, quer pelo consumo de peixe contaminado.

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    A ONU define como 6º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável: “Água limpa e Saneamento”.
    A ONU define como 6º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável: “Água limpa e Saneamento”.
    25.03.2019

     A água limpa e acessível para todos é um direito fundamental de qualquer ser humano. No nosso planeta existe água suficiente para dar resposta a este direito. O problema reside na qualidade dessa água; o Homem nas suas diversas atividades em que consome água, vai alterando a sua composição condicionando a sua posterior utilização. Naturalmente que se reduzirmos o consumo de água, se a descartarmos adequadamente e ela for devidamente tratada, conseguimos que a relação Homem-água seja mais harmoniosa e não hipotecaremos o futuro nesta matéria.

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