Ondas de calor: mais do que calor, um risco para a saúde

Em julho falámos sobre as ondas de calor cada mais frequentes e intensas devido às alterações climáticas. Mas para além do desconforto, trazem problemas sérios para a qualidade do ar e para a nossa saúde.
O que acontece ao ar que respiramos?
Com o calor extremo, os níveis de poluentes atmosféricos, como o ozono troposférico, aumentam. Este “ozono mau” forma-se perto do solo e irrita os pulmões, sendo perigoso sobretudo para crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias, como asma. E ao contrário de outros poluentes atmosféricos este efeito é mais intenso nas zonas rurais.
O ar seco e quente favorece os incêndios florestais, que libertam ainda mais poluentes e partículas tóxicas para a atmosfera. Isto agrava ainda mais a qualidade do ar que respiramos.
Como podemos proteger-nos?
Evite estar ao ar livre nas horas de maior calor (11h – 17h)
Mantenha-se hidratado e em locais frescos
Use roupa leve e clara
Evite o uso de carros e aparelhos que emitam poluição nesses dias
Proteja grupos vulneráveis (crianças, idosos, pessoas doentes)
As ondas de calor são um sinal de alerta: precisamos de agir pelo clima e cuidar da nossa saúde. A mudança começa com informação e pequenas atitudes no dia a dia.
Diana Patoilo

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