Microplasticos no ar
Todos nós já sabemos que os oceanos estão contaminados com microplásticos, mas sabia que também o ar que respiramos tem partículas de micro e nanoplásticos?
Estas micropartículas de plástico podem ser transportadas pelas correntes de ar por mais de 100 km. Existem alguns estudos científicos em que foram detetadas micropartículas de plástico nas regiões mais remotas do planeta, como os Pirinéus, Alpes ou no Ártico em concentrações equivalentes às encontradas em cidades industrializadas. Estes microplásticos caem depois sob a forma de chuva ou neve nessas regiões onde quase não há presença humana.
E se os microplásticos conseguem “viajar” até estes locais distantes, também entram na cadeia alimentar e também os podemos respirar. Por este motivo os microplásticos podem ser considerados um fator de poluição atmosférica importante no contexto da saúde humana e animal. Apesar de ainda não sabermos quais os impactos destas partículas na saúde humana, alguns estudos indicam alguns riscos como irritação respiratória, alveolite alérgica ou fibroses.
E mesmo que a produção de plásticos parasse já, seria muito difícil prever durante quanto tempo é que vão continuar a chover do céu ou a fluir para os oceanos”.
Dá que pensar, não dá?! No nosso ambiente… milhões de minutos!
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Episódios
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ImagemProjeto Claircity – como podemos nós melhorar a qualidade do ar que respiramos11.03.2019Ouvir
Projeto ClairCity – como cada um de nós pode melhorar a qualidade do ar que respiramos
A Poluição atmosférica é o fator ambiental com maior impacto na saúde humana em Portugal e no mundo. Cada um de nós contribui diretamente no seu dia-a-dia para este problema, com as escolhas que fazemos e os comportamentos que adotamos. Mas cada um de nós pode ser parte da solução para melhorar a qualidade do ar e reduzir a pegada de carbono.
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ImagemPoluição concelho de Ílhavo04.03.2019Ouvir
Segundo a OMS, nos últimos anos, pelo menos quinze locais em Portugal ultrapassaram o nível máximo de concentração de partículas finas inaláveis, que não deve ser superior a 10 microgramas por metro cúbico de ar. Um destes locais foi Ílhavo, com valores médios anuais de 12 microgramas por metro cubico.
Estas partículas minúsculas entram nos pulmões e no sistema cardiovascular, causando doenças potencialmente mortíferas como derrames cerebrais, ataques de coração, obstruções pulmonares e infeções respiratórias.
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ImagemLareiras domésticas e poluição atmosférica25.02.2019Ouvir
As partículas inaláveis constituem um dos poluentes atmosféricos mais nocivos para a saúde. Sabia que, além de monóxido de carbono, as lareiras emitem elevadas quantidades de partículas? Numa sala com lareira, os níveis de partículas podem ser até 12 vezes superiores aos observados numa sala sem lareira. Permanecer numa sala com uma lareira acesa durante 3 horas equivale a fumar 16 cigarros. Por isso, proteja a sua saúde. A divisão onde a lareira está instalada deve estar bem ventilada e deve haver boa tiragem para os fumos.
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ImagemConsumo Responsável18.02.2019Ouvir
A ONU em 2015 estabeleceu 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável, e o consumo responsável aparece em décimo segundo. O objetivo é fazer escolhas de consumo que minimizem a utilização de recursos naturais, produzam menos resíduos e menos poluição da água e do ar. Ao fazermos consumo responsável estamos a proteger o ambiente e a permitir que as próximas gerações tenham a mesma qualidade de vida que temos atualmente.
E você? Já pensou no seu consumo, é responsável ou irresponsável?