Lixo eletrónico
No nosso dia a dia estamos rodeados de equipamentos eletrónicos, são artigos essenciais, mas quando avariam ou ficam obsoletos e são substituídos por novos, nem sempre têm o fim de vida que deveriam. Dos mais pequenos, como telemóveis, até aos que são mais difíceis de descartar, como frigoríficos, e seus componentes e materiais consumíveis, como por exemplo os carregadores ou cabos de ligação.
Sabia que, 72 é a média de equipamentos elétricos existentes numa casa europeia e 11 destes equipamentos estão avariados ou já não são usados?
7 390 Torres Eiffel será o peso dos resíduos de equipamentos elétricos em todo o planeta no ano 2030, se não for feita reciclagem. E em 2020, só a Portugal chegaram 130 mil toneladas de equipamentos elétricos.
Nos países em desenvolvimento 80% das doenças são causadas pela exposição a substâncias tóxicas que existem nos equipamentos elétricos, como mercúrio e cádmio. Estes números são preocupantes, por isso, o lixo eletrónico pode e deve ser reciclado!
E sabe o que fazer quando um aparelho se estraga ou fica obsoleto?
Existem várias soluções para colocar o lixo eletrónico e todas são gratuitas: Pontos de entrega de REEE; Ecocentros; Lojas EEE; e Recolhas pelas autarquias. No site Onde Reciclar (https://ondereciclar.pt/tipo-residuos/equipamentos-electricos) pode encontrar informação sobre as várias soluções.
E quais os riscos de não reciclar devidamente o lixo eletrónico?
Os metais e outros componentes tóxicos do lixo eletrónico são altamente nocivos para a saúde humana e para o ambiente. Abandoná-los em locais impróprios fará com que esses materiais se decomponham, contaminando o solo e os lençóis freáticos que abastecem os rios, com consequências graves para o Homem, mas também para a fauna e flora.
Vale a pena pensar nisso, muito mais do que 1 minuto…
Diana Patoilo
Este podcast tem áudios Registe-se para ouvir.
Episódios
-
ImagemCOP2721.11.2022Ouvir
Começou esta semana a Cimeira do Clima das Nações Unidas, o ponto mais alto da diplomacia em torno das alterações climáticas, onde os países discutem como travar as emissões de gases com efeito de estufa que causam o aquecimento global. O objetivo das discussões é manter viva a meta prevista no Acordo de Paris, que consiste em limitar a subida da temperatura global a até 2 graus Celsius, preferencialmente a 1,5 graus.
-
ImagemCOP2714.11.2022Ouvir
Começou esta semana a Cimeira do Clima das Nações Unidas, o ponto mais alto da diplomacia em torno das alterações climáticas, onde os países discutem como travar as emissões de gases com efeito de estufa que causam o aquecimento global. O objetivo das discussões é manter viva a meta prevista no Acordo de Paris, que consiste em limitar a subida da temperatura global a até 2 graus Celsius, preferencialmente a 1,5 graus.
-
ImagemPotencia contratada da sua eletricidade: será possível reduzi-la?07.11.2022Ouvir
Já como todos devem saber, uma das medidas que integra o pacote de apoios às famílias que o Conselho de Ministros extraordinário aprovou para mitigar o impacto do aumento do custo de vida no rendimento, foi o da redução de 13% para 6% da taxa do IVA sobre a eletricidade, com a entrada em vigor a 1 de outubro.
Mas esta redução depende do nível de consumo, sendo apenas válida para nos primeiros 100 kWh de consumo de eletricidade. Ou seja, trata-se de uma medida que- mais uma vez- privilegia quem gasta menos.
-
ImagemExplorAPPateira31.10.2022Ouvir
O projeto ExplorAPPateira, foi uma iniciativa idealizada por um grupo de cidadãos, em resposta à necessidade de conservar, proteger e dinamizar um património natural bastante conhecido e estimado localmente: a Pateira de Fermentelos. Esta zona húmida, de elevada biodiversidade, revela-se de grande importância ecológica a nível local, nacional e internacional. Mais do que isso, preserva a história, a memória e as vivências dos que nasceram e cresceram nas suas margens. Este projeto foi apresentado ao Orçamento Participativo de Portugal, tornando-se um dos seus vencedores na edição de 2018.
-
ImagemGestão das barragens: água vs energia24.10.2022Ouvir
Muitas vezes pensamos que a escassez de água e a energia não estão interligadas no entanto as reservas de água estão diretamente ligadas à produção de energia!
Na gestão das albufeiras, a prioridade é o armazenamento de água para consumo humano e para a irrigação, só depois vem a produção de energia. As barragens hidroelétricas produzem energia no processo de “esvaziamento” através das turbinas hidroelétricas, mas em tempo de seca e quando estamos com falta de água para o regadio agrícola temos de ponderar se queremos água ou energia.